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Imagine Niall - Pelo amor de uma filha.

n/a: eu sei que "for the love of a daughter" é uma música, mas aqui imaginem ela como um poema.



Alicia pov.

Eu gostava de estar com ela, me cativava. Era a minha melhor amiga, dentre todas as outras, ela era única.
- Niall dizia que ela costumava ser a vida resumida em um ser humano. – Eu disse para a mulher a minha frente.
- Posso te fazer uma pergunta, bem pessoal?
-Sim, faça.
- Por que o chama de “Niall”? Ele é o seu pai, não? – Seus grandes olhos castanhos me encaravam curiosos, ela era uma criança, na verdade. Eu sabia que sua pose de mulher forte era apenas uma arma.
- Faz tempo que eu não tenho um pai. – Não sei se deveria estar grata ao som estridente por me livrar daquela conversa, ou brava por ter que ir pra casa.
A morena não teve tempo de perguntar mais nada, eu já estava arrumando minhas coisas.
- Te vejo amanhã. – Sorriu amigável. Eu adorava aquele sorriso dela, me trazia paz.
- Até, professora. – Sorri de volta.

Narrado em terceira pessoa.

(S/N) terminava de corrigir os testes de literatura dos alunos, sabia que alguns ali tinham um imenso potencial para a escrita, mas uma garota em particular chamava a sua atenção: Alicia Horan.
Uma adolescente de 15 anos impenetrável. Talvez nem em seus 12 anos de trabalho nunca havia conhecido uma menina tão dura por fora, e tão mole por dentro.
O teste consistia em escreverem sobre algo que lhes afetava, ou algo que lhe agradava muito. Alicia escrevera sobre seu pai.
Quando seu relógio de pulso marcou uma hora, a professora juntou suas pastas, estojos em sua bolsa grande e saiu com outras pastas na mão. Somente quando saiu em direção ao estacionamento da escola que percebeu a chuva forte que caia. Rapidamente jogou seu material na parte de trás no carro e deu partida, rumando sua casa no centro.
She is a lonely girl, and this is a lonely world

Apertou os olhos quando em meio ao movimento do para-brisa viu uma silhueta conhecida. Encostou o carro no meio fio.
- Alicia? – A menina se virou assustada enquanto tentava se proteger da chuva. – Oh, pelo amor de Deus menina, entra nesse carro. – destravou as portas para a menina que correu para o lado da rua, se sentando no passageiro. – O que houve? Por que está sozinha?
- O meu – Ela hesitou. – Niall deve estar ocupado. – Disse com certa mágoa, a professora, indignada nada mais disse a não ser perguntar onde era o caminho da casa da menina.
Chegaram à casa dos Horan depois de meia hora devido ao trânsito e a chuva.

Niall, que estava em seu escritório não havia percebido a movimentação dentro da casa, até o ouvir a voz de sua Alicia falando alto. Aos poucos ele desceu as escadas e percebeu que a menina não estava sozinha. Ela discutia com uma mulher, uma morena alta. Nunca a havia visto antes.
- Não me importo os motivos dele, eu o odeio! – Gritou Alicia, quando viu que a professora desviou os olhos para algo atrás dela. Ao que seus olhos encontraram os de seu pai, ela bufou pegando suas coisas e correndo para seu quarto.
- Primeira e ultima vez, Horan. – Exclamou a mulher.

Um mês depois.

 - Sr. Horan? – Uma voz rouca falou ao telefone. – Aqui é Dr. Coleman.
- Oh sim, Olá doutor. – Exclamou Niall simpático, o Dr. Coleman era o psiquiatra que “cuidava” de tratar o estranho amor de sua filha pela tal morena que apareceu encharcada na sua casa um mês atrás, mulher essa que agora ele sabia ser a professora de sua filha.
- Bom Sr. Horan, é difícil fazer um diagnóstico sem consultar a sua filha, mas estudando tudo o que você me disse sobre ela, e sobre a tal professora, eu posso chegar á uma conclusão. – Niall, que antes estava deitado rapidamente se sentou na cama prestando atenção no homem. – A Alicia vê na professora a figura materna que ela não teve durante toda a vida. Foi ela mesma quem lhe disse que sua professora era a melhor amiga dela, certo? Pois então, a professora funciona como uma mãe pra ela.
- Você acha que tem alguma possibilidade de a minha filha... – Niall não sabia explicar, se sentia envergonhado por perguntar aquilo. – Talvez tenha algum amor pela professora que passe a amizade? E que talvez essa professora corresponda?
- Eu não acho que esse seja o caso, a Alicia não apresentou comportamento estranho sobre a sua sexualidade então podemos dizer que essa possibilidade está descartada. – Niall suspirou aliviado.
- E o que eu devo fazer?
- Bom, há duas opções: Você pode afasta-la da professora, o que também podem acarretar duas consequências: ou ela pode se aproximar mais de você, ou pode sentir mais raiva por você ter-lhe tirado a amiga.
- E a segunda opção?
- Ou você se aproximar da professora, e bem, aceita-la como amiga da sua filha.
- Tudo bem, eu vou pensar.
- Pense com cuidado, Sr. Horan.
- Pode deixar, obrigada.
- De nada.

Niall se sentia perdido, era pai de primeira viagem e não se dava bem com a sua filha adolescente, que particularmente gostava mais da professora do que dele. A professora por sua vez, era uma metida a besta que achava que não tinha obrigação de nada com a aluna, não fora da escola. O que de certa forma era verdade, admitia ele.
O fato é que Alicia não entende que a mãe se foi, e não, ela não morreu. Foi pior que isso, na opinião dele, ela os abandonou. Abandonou a filha recém-nascida para ir morar com um alemão, que mais tarde ele descobriu que vinha sendo seu amante durante meses.
No começo Niall era totalmente apaixonado por sua pequena. Era seu fruto, apenas seu. Era o seu amor implantado em uma pessoa só, e ele prometeu que faria de tudo pra proteger ela de todas as dores do mundo, mal percebeu que ele se tornou a dor dela quando a trocou pelo trabalho e pelas doses diárias de uísque. No começo, ele tomava até se embebedar.
Saiu da cama apenas vestindo sua boxer preta, e seguiu para o banheiro fazendo sua higiene matinal, o que incluía um bom banho quente, colocou uma boxer branca e ficou somente com ela, andando pela casa. Alicia estava viajando com a escola, então ele aproveitava esse tempo para fazer o que não faria se ela estivesse ali.
Estava preparando seu café da manhã quando o som estridente da campainha toca. Sem vontade de se trocar, e esperando que fosse Luci, a mulher que cuidava da casa pra ele, ele atendeu.
Dando de cara com uma morena, muito bem vestida por sinal.
- Professora? – Perguntou ele com os olhos arregalados, totalmente surpresos pela visita, ela não estava muito diferente, mas devido ao fato de que ele estava apenas vestindo uma boxer.
A morena pigarreou tentando manter a concentração do que deveria dizer.
- Olá, Sr. Horan, eu vim aqui conversar sobre algo sério. – Ele apertou os olhos, encarando-a por alguns segundos antes de se encostar-se à porta e dar espaço para que ela entrasse em sua casa.
- A sala é à direita, eu vou me trocar. – Ele disse enquanto a morena já se dirigia para a sala.
Após alguns minutos em que ela se pôs a observar cada detalhe da casa muito bem organizada.
- Pronto. – Ele voltou se sentando no enorme sofá de couro branco, ao lado dela.
A mulher começou a tagarelar e Niall não conseguia prestar em nenhuma palavra a nãos ser nos movimentos que os lábios levemente rosados dela fazia. Nunca havia parado para notar no quanto a professora de literatura inglesa de sua filha era bonita. O perfume dela parecia uma mistura entre baunilha e qualquer outro aroma forte.
Ela não era o que se chamaria de mulher perfeita: seus braços não eram finíssimos, na sua barriga eram visíveis algumas dobrinhas, essas que o fizeram sorrir chamando a atenção dela.
- O que foi? - ela perguntou.
- Oh nada, continue.
- Bom, o que eu quero dizer Sr. Horan...
- Niall.
- Oi?
- Me chame de Niall, por favor. – Pediu ele. – Você quer tomar uma coisa? – Ele dizia já seguindo para a cozinha, enquanto ela fazia uma careta mostrando que estava confusa.
- Sr. Horan, digo, Niall. – Ela o seguiu. – O que eu estou dizendo é uma coisa muito séria e...
- Chocolate quente é a minha especialidade. – Sorriu ele, fazendo-a desistir de ter aquela conversa naquele momento.
- Bom, eu vou aceitar então.
Algum tempo depois a professora se encontrava descalça, com as mangas dobradas, o cabelo em um coque frouxo e rindo feito uma idiota pelas coisas que Niall dizia. O chocolate não estava pronto, por que no meio do preparo eles decidiram que fazer uma guerra com chocolate em pó seria algo interessante.
Após limparem a cozinha, a se limparem, voltaram para a sala, agora ambos mais sérios. Niall estava pronto pra ouvir o que (S/N) queria tanto falar com ele.
- Bom, eu acho que você vai se surpreender, mas enfim. Eu pedi que escrevessem sobre algo que lhes afetava muito, ou que lhes agradava muito. – Dizia (S/N) sobre o teste dado. – E... A Alicia escreveu sobre você. – Um pequeno sorriso apareceu no rosto de Niall, que fez com que a professora sorrisse e o considerasse adorável.
Ela entregou as folhas para Niall, que começou a ler em silêncio:

Pelo amor de uma filha.
Quatro anos com as minhas costas para a porta.
Tudo o que eu ouço é uma família em guerra.
Suas mãos ambiciosas sempre querendo mais.
Eu sou a sua filha ou um prêmio?
Você tem um coração vazio, mas ele pesa em seu peito.
Eu tentei lutar, mas você é um sem esperanças.
Oh pai, por favor, pai.
Eu adoraria te deixar sozinho, mas eu não posso te deixar ir.
Oh pai, por favor, pai.
Deixe a garrafa de lado pelo amor de uma filha.
Você não pode pegar de volta aquilo que nós nunca tivemos.
Eu posso ser manipulada apenas algumas vezes.
Antes que o “eu te amo” começasse a soar como uma mentira.
Você não se lembra que eu era a sua garotinha?
Como você pode me jogar pra fora do seu mundo?
Mentir para a sua carne e o seu sangue.
Deixou na mão aquelas á quem jurou que amava.
Tão jovem e sentindo tamanha dor.
Agora pra sempre eu vou ter medo de ser amada.
Oh pai, por favor, pai, eu amaria te deixar sozinho, mas eu não posso te deixar ir.
Oh pai, por favor, pai, deixe a garrafa de lado pelo amor de uma filha.

As mãos de Niall tremiam quando ele levantou os olhos encharcados para a morena a sua frente que o encarava hesitante.
- Sabe o quanto dói ler isso? – Ele perguntou com a voz falhando.
- Niall...
- Ela não sabe nem metade do que eu passei pra ter ela comigo – Ele suspirou. – Pra isso? – sussurrou, se rendendo ao choro preso em sua garganta.
- Ela me disse que...
- Não importa o que ela (S/N) - O homem levantou a voz fazendo a mulher a sua frente ter um pequeno espasmo. Mas ele não se importava não se importava com nada, queria apenas deixar rolar as lágrimas que ficaram presas há anos. Desde quando percebeu que sua própria filha o odiava, as lágrimas guardadas quando viu que a mulher a quem amava estava o deixando.
A professora não sabia o que fazer, seu coração estava apertado por ver aquela cena. Ali ela soube que Niall, no fundo, não era nada do que parecia. Hesitante ela aproximou sua mão do braço dele, subindo até o ombro, e fazendo um carinho ali, esse que se seguiu para a nuca, massageando-a. O carinho dela, para Niall, era o único alívio em meio ao aperto que ele sentia naquele momento.
Sem hesitar, ele agarrou a cintura dela, encosto o rosto no espaço entre o ombro e o pescoço, chorando sem pudor, molhando a jaqueta dela, que logo passou o braço em torno do corpo dele. O cheiro dela o inebriava, fazia-o sentir como uma criança de cinco anos sendo deixado na escola pela mãe pela primeira vez.
Ela o confortava dizendo alguns “shiu”, que aos poucos foram fazendo-o parar de soluçar, mas sem solta-la por nem um segundo.
- Você tem que saber o que eu sei, Niall. – Ela sussurrou. – Alicia acha que você deixou a mãe dela, e consequentemente a tirou dela.
Niall ergueu os olhos. O que na opinião dela foi uma cena adorável, seus olhos encharcados e seu nariz vermelho.
- Precisa conversar com ela. – Murmurou segurando o rosto dele. – Ela quer o pai dela de volta.
Niall assentiu, decidido que teria sua filha de volta, sua princesa. Pra isso precisaria conversar com ela, precisaria esclarecer as coisas.
Duas horas depois, a professora ainda estava na casa do homem, lhe acalmando e contando tudo o que alicia já disse a ela.
- Eu pensei que... Dando á ela tudo o que ela queria iria recompensar o tempo em que eu não estava presente... Eu preciso da sua ajuda. – Olhou para a morena á sua frente, que sorria abertamente.

- Conta comigo!

continua...

Imagine Especial Harry Styles - Don't forget parte 4

Sexta-feira.
@(S/T): Não sabe nem arrumar a cama e acha que tem moral.
@Harry_Styles: Não penteia nem o cabelo e acha que tem moral pra falar de mim.
@(S/T):  Cabelo ondulado/cacheado é assim pô!
Domingo.
@(S/T): Uma semana ]=.
7 horas depois:
@Harry_Styles:   )))))):


Estava Chegando, o grande dia. O aniversário de (S/N). Eu queria que tudo saísse perfeito, pois dois dias depois do seu aniversário, ás seis horas da manhã ela estaria pegando o avião para voltar a Nova York.
Nesses dois meses que ela ficou aqui muita coisa aconteceu, sua música com a Rita finalmente ficou pronta, e daqui quatro meses ela voltaria para Londres para gravar o videoclipe. Nós não desgrudamos e algumas pessoas perceberam isso, mas (S/a) ainda não queria confirmar nada, pra ser honesto não havia o que confirmar, eu não fiz o pedido formal ainda, apesar de querer muito. Muitos dos fãs perguntavam se tinha alguma coisa acontecendo entre nós dois, e nós ignorávamos ou dizíamos “ somos apenas amigos “.
 Hoje (S/N) estava em uma entrevista muito importante, era como uma entrevista em que ela iria falar a verdade sobre tudo  ( pra ficar mais fácil, pensem em um programa como o “ de frente com Gabi”).
Meu telefone não havia parado de tocar o dia todo, o aniversário de (S/A) seria amanhã, e tudo precisa estar perfeito, exatamente do jeito que ela gosta. Seria o meu perdão oficial. O meu pedido de desculpas por tudo o que eu causei no passado da minha menina. Até hoje não havíamos parado pra conversar se estava realmente tudo esclarecido. Ela nunca disse “ eu te amo” só digitou ao final de sua música, e eu igualmente. Nunca havia dito.
Ainda tínhamos receio. No meu caso era de não ser bom o suficiente, era de machucar ela de novo. E ela praticamente o mesmo medo: de passar tudo de novo.
- Sr. Styles? – Perguntou uma voz feminina, uma voz doce.
- Sim?
- Estou ligando para confirmar a reserva da suíte presidencial para amanhã.
- Oh sim, estarei ai amanhã.
-Muito bem, até logo.
- Até.
Joguei o celular na mesinha de centro e deixei o meu corpo cair no sofá. Ou eu estava completamente paranoico, ou o sofá tinha o cheiro dela.  Na verdade aquela casa inteira tinha o cheiro dela.
- Cara, você tem que descansar, na boa, imagino que você esteja uma pilha. –Ouvi a voz de Liam na secretária Eletrônica. – Bom, quer forma melhor de relaxar do que vendo e ouvindo ela? – Ele riu. – A entrevista acabou de começar.
Sorri contra o tecido do sofá e me ajeitei ligando no canal em que ela estaria, e cara, ela estava maravilhosa.

(S/N) pov.
Era interessante estar aqui com todas essas perguntas, mesmo que algumas fossem bem intimidadoras, era legal deixar que os fãs soubessem o que realmente se passava comigo.
- Bom, eu acho que o assunto do momento é a sua música com a Rita... Eu ouvi boatos de que vocês vão se beijar no clipe, isso é verdade? – Eu comecei rindo, me sentindo totalmente confortável ali.
- Talvez, ainda não sabemos.
- Uau- ela riu. -  Você está indo embora em poucos dias, o que você pode me dizer que aprendeu em Londres.
- Bom, primeiramente, e mais importante: todo mundo merece uma segunda chance, e todo mundo tem o direito de se arrepender. – Eu sabia que todo e qualquer fã que estivesse assistindo iria saber que eu falava de Harry. – Foi incrível rever antigos amigos e fazer novos, mas especialmente com cinco idiotas. – Olhei para a câmera, mas logo voltei meu olhar para a morena a minha frente. – Foi muito bom estar no meio deles, e foi incrível conhecer os meninos do 5SOS e poder falar com a Rita e nos tornarmos amigas. Acho que fiz amizades grandiosas aqui e aprendi a ver as coisas mais importante na simplicidade, por exemplo, minha amizade com a Rita não se baseia na nossa música, ela tem se baseado nos pequenos momentos que nós passamos mas ninguém viu.
Ela fez mais algumas perguntas, nós tomamos um chá, rimos pra caramba, lemos perguntas de fãs até que chegamos á uma pergunta que eu sabia que mais cedo ou mais tarde viria.
- A @Dream_Direction selecionou alguns twittes entre outras coisas que aparecem você  e o Harry, e ela quer saber se vocês realmente tem se encontrado e se aquela história de você passar quase uma semana direto na casa dele foi verdade. – Eu ri e olhei para a minha mão direita que estava em cima da mesa.

-Sim, eu tenho encontrado ele. O Harry tem se mostrado um grande amigo, eu gosto demais de estar com ele e essas coisas, não somos normais então somos como dois putos loucos, e eu gosto disso, eu gosto de quem eu sou quando estou com ele. E na verdade eu passei quatro dias na casa dele, e foram os quatro dias mais loucos da minha vida, nós fazíamos guerra de travesseiros, cozinhávamos , assistíamos filmes.
- Até pintar suas unhas ele pintou. – e então apareceu uma foto que ele havia colocado no Instagram que o mostrava pintando minhas unhas, e outra que ele fazia massagem nos meus pés.
- Sim, ele faz a melhor massagem do mundo!!!! – Rimos. – Na verdade foi ele quem pintou minhas unhas pra hoje. – Mostrei minhas unhas pintadas todas erradas para a tela.
- UAU!
Harry pov.
Ouvir tudo aquilo saindo da boca dela me fazia sorrir feito um grande babaca, infelizmente eu não iria ver ela hoje, na verdade eu não a via á quatro dias porque eu queria dar um tempo de ela sentir saudade para que no seu aniversário tudo fosse perfeito. Então, me privei de duas semanas sem sexo ( semanas das quais ela ficou irritada por nada hehe. E das quais ela me questionava se tinha alguma coisa de errado com o corpo dela).
Meu telefone tocou mais umas quatro vezes. Eu atendi, confirmei, encomendei até que o coloquei no silencioso e ás nove horas da noite eu fui dormir.
Vou poder te ver amanhã? Tô começando a me sentir deprimida amor. ))): xX (S/A)
Sorri com a mensagem imainando o quão bom seria sentir o calor dela ali, ou a abraçar quando ela se virasse de costas pra mim. Quatro dias e eu já estava quase em abstinência do toque dela.
 Dorme gorda, dorme. Até amanhã xX Harry.
Vi que ela respondeu mas a ignorei sorrindo, amanhã iriamos matar a saudade,  iriamos ser eu e ela, ou talvez uma mistura de nós dois. (S/N) Styles e Harry (S/S).
A noite passou como uma eternidade, e eu me sentia totalmente descansado e relaxado. As seis horas eu acordei, me apressei com a minha higiene matinal, me permitindo demorar mais no meu banho quente e logo comecei tudo o que eu tinha planejando.

(S/N) Pov.
- Mas que porra, quem me acorda as seis da manhã no meu aniversário?
Me levantei sonolenta, desci as escadas do meu quarto do hotel pegando apenas um cardigã para cobrir minha camisola de seda.
- Sim? – Perguntei e vi dois caras com várias caixas.
- Entrega para a Senhorita (S/S).
- Entrega de que? E de quem?
- Não estamos autorizados senhorita.
- Bem, entrem.

Os dois homens entraram e deixaram as caixas na mesa, os paguei uma gorjeta agradecendo. Espalhei as caixas pela mesa e as abri. Em todas as caixas haviam diferentes cupcakes, todos decorados de uma forma e de sabores diferentes. Sorri encantada, eu sempre fui apaixonada por doces, mas cupcakes em especial.
Na última caixa havia um envelope, o peguei e, me sentando na mesa, comecei a ler.

“Oi, eu sei que você deve estar achando isso estranho, ou provavelmente já sabe de quem veio tudo isso. Hoje é um dia tão especial, porque há 19 anos os seus pais ganharam um presente, o mundo ganhou uma estrela, e eu (futuramente) ganharia uma princesa. Quem diria não é? A pequena, frágil e doce bebê brasileira iria ficar com o moleque britânico. E quer saber? Eu realmente acho que você nasceu pra mim! Nossos caminhos se cruzaram mesmo que a porcentagem de que isso acontecesse fosse 0,00001% em 100%. E depois de tudo... Eu sei que não precisamos disso, e que todo aquele drama já acabou, nós crescemos meu amor mas eu sinto que ainda tem alguma coisa que nos impede de continuar e eu não te culpo por isso, na verdade, eu acho que você tem toda razão.  Então esse é o meu pedido oficial de desculpas, quero que esse seja o nosso primeiro passo pra um novo começo. Você  vai embora daqui a dois dias, e eu sei que você está tão confusa quanto eu sobre o que vamos fazer depois da sua partida, mas posso dizer o que eu penso? Que a distância é muito pouco pra me impedir de te ver, mesmo que você esteja do outro lado do mundo eu vou sempre querer você.
Ah, e não há nada de errado com você princesa, eu só quero que tudo seja perfeito, me encontre hoje aqui em casa, por favor. Eu te amo, mulher.”
Eu estava soluçando, cara eu estava soluçando. As lágrimas rolavam pelos meus olhos e rosto sem pudor algum, aposto que eu estava inchada. Tinha como começar o dia de forma mais perfeita? Sem tocar em nada eu corri pro meu celular, eu precisava compartilhar a minha felicidade com quem me ama.
Tirei uma foto e publiquei no twitter e no Instagram com a legenda:
I found you when I was thinking there was nothing more to me.
( eu te encontrei quando eu pensei que já não existia mais nada para mim).


Harry Pov.
Ela estava chegando, e eu estava nervoso pra caramba. Ouvi a campainha tocar e conferi no espelho se estava tudo certo comigo, espirrei o perfume mais umas três vezes. Eu parecia uma bicha.
Respirei fundo, e abri a porta. Meu queixo foi ao chão ao olha-la .
Minha saudade não me deixou dizer nada, a puxei pela cintura e grudei nossos lábios, ali mesmo na porta do meu apartamento. Ela largou a bolsa em qualquer canto e deslizou suas mãos para os cabelos da minha nuca puxando-os. Mordiscou meu lábio me fazendo sorrir entre o beijo e puxa-la para dentro do meu apartamento.
Separei nossos lábios ainda segurando seu rosto. A olhei e sorri abertamente. Coloquei minhas mãos na sua cintura e a olhei de baixo á cima. Só tinha uma palavra pra descreve-la naquele momento: gostosa.
- Nossa ... – Comentei. E ela riu tímida.
- Obrigada Harry. – Selou nossos lábios.- Eu recebi hoje... e tudo estava tão perfeito, de verdade.
- Ainda não acabou. – Comentei roçando nossos lábios. – Agora vamos antes que eu prefira ficar e tirar logo essa sua roupa. – Ela riu me dando um tapa.
- Você não muda né seu babaca? – Rimos.
Andamos de mãos dadas em direção ao meu carro, eu como um bom cavalheiro abri a porta para ela. Chegamos rápido ao restaurante ( que vale contar: era o melhor de Londres, portante eu reservei mesas com três semanas de antecedência.)
Haviam alguns fotógrafos do lado de fora do restaurante, me senti parcialmente irritado, como eles conseguiam esse tipo de informação? Eu queria tanto passar um tempo só nosso, entretanto não me senti intimidado com eles: não soltei as mãos de (S/N), pelo contrário, entrelacei nossos dedos. Sorri para as câmeras e mostrei a todos a felicidade que eu estava sentindo ali.
(S/N) também não pareceu intimidada.
O lugar era aconchegante, tinha um cheiro delicioso e as mesas eram extremamente confortáveis. Pegamos uma mesa na cobertura, então tivemos que subir dois lances de escada. O que foi muito válido, pois de lá dava pra ver toda a vida noturna de Londres.
(S/A) e eu nos sentamos em uma mesa bem iluminada, ela á minha frente.
- Gostou da surpresa?  - Perguntei esticando minha mão para tocar a dela, que rapidamente se entrelaçou na minha.
- Eu adorei, obrigada.
Fizemos os nossos pedidos, e não deixamos nossas mãos se soltarem em momento algum. (S/A) tinha pedido uma massa com camarões grandes.
- Quer? – Ela perguntou e eu assenti. Ela pegou um dos camarões e colocou na minha boca, mas antes sujando todo o meu lábio de molho. Nós rimos e eu limpei minha boca, ofereci um pouco da massa que eu havia pedido e acabei fazendo o mesmo com ela, exceto a parte de suja-la.
Fiquei encarando-a enquanto ela comia, eu a adorava, adorava olhar cada pequeno detalhe dela, do seu rosto. Sua boca pequena e fina, seus olhos grandes e castanhos, seu nariz médio. Seu cabelo ondulado que fazia uma confusão no meu cérebro.
- Não é muito comum ter alguém te encarando enquanto você come, sabe? – Ela perguntou rindo.
- Foi mal. – Ri também. – É só que... você não sabe o quão louco pra te beijar eu estou. – Ela me olhou um pouco envergonhada.
- Eu também estou, mas você sabe que por enquanto é melhor não. – Assenti e beijei a mão dela.




- Harry esse não é o caminho do meu hotel, muito menos da sua casa.
- E quem falou que vamos pra casa?
- Ham?
- Calma feia, tu vai ver depois. – Ela apenas negou com o rosto e virou seu rosto na direção da janela enquanto mexia o corpo no ritmo da música. Ah aquele corpo... aquele corpo que eu conhecia tão bem.
Parei na fachada do hotel e ela estava de boca aberta.
- H-harry, o que estamos fazendo aqui?
- É a sua noite (S/A), mas agora vai ser a nossa. – Eu disse sério, e ela me encarou. – Prometo ser diferente de tudo. – Sorri e sai do carro, indo em direção á porta dela.
Nós saímos novamente de mãos dadas, e o vento frio de Londres tocou os cabelos dela, reparei em alguns flashes em nossa direção. Os caras haviam nos seguido, será possível que eu não podia ter uma noite de amor sem que ninguém me interrompesse?!!!
Entramos no hotel e eu rapidamente fui em direção á recepcionista que nos deu a chave do nosso quarto. (S/A) puxou minha mão em direção ao elevador e nós entramos sozinhos. Não ficamos nem dez segundos parados, pois (S/N) me tacou em direção á parede da cabine e novamente grudou nossos lábios, estávamos desesperados um pelo outro. Minhas mãos não sossegavam na sua cintura, nuca, rosto.
- (S/A) – sussurrei gaguejando. – Espera ai amor. – Vi-a rindo e mordendo meu lábio.
- Vamos demorar muito?
- Pelo visto não. – Olhei para baixo vendo que o volume já estava começando a se formar. Ela riu acompanhando meu olhar.
Finalmente o elevador parou em nosso andar, fui até a porta do quarto abrindo-a com dificuldade pois (S/A) estava agarrada ao meu pescoço.
Entramos no quarto ás pressas, nos esbarrando em objetos, sofás e qualquer coisa que estivesse em nosso caminho, ou que tentasse nos atrapalhar. Com os lábios grudados aos dela eu soube que era aquela mulher á minha frente que eu queria pelo resto da vida. Não foi difícil chegarmos á cama, estávamos fervendo e precisávamos daquilo mais do que nunca. Sim, precisávamos, não somente queríamos, precisávamos porque depois dessa noite seria cada um por si e tanto eu, quanto ela queria gravar nossos gostos, nossos cheiro, o cheiro do nosso suor que agora se misturava. O som dos gemidos dela, o jeito com que a pele dela ficava arrepiada quando eu tocava alguma parte do seu corpo com os lábios.
Diferente de todas as nossas transas, dessa vez eu queria prender ela na cama pra ter certeza de que no dia seguinte ela estaria ali, e não em um avião.
(S/N) me excitou de todas as formas possíveis e impossíveis naquela noite, fez e disse coisas que nunca havia dito. Forcei ela a me olhar quando finalmente nos tornamos um. E em momento algum quebramos o contato visual. A fricção das nossas intimidades faziam um barulho delicioso, e a sensação de tê-la me apertando era diferente, como se toda vez fosse algo novo. Os meus lábios ansiavam por tocar toda parte daquele corpo em baixo de mim, e assim o fiz, beijei suas coxas, pernas, braços, pescoço, rosto, nariz, boca, orelha. Tudo.
(S/A) estava alheia, da sua boca não saia som algum, nossas mentes estavam um caos: divididas entre se concentrarem no prazer ou mandar espasmos para todo o nosso corpo.
O quarto então foi preenchido por gemidos e gritos que eram abafados pelas paredes que impediam a passagem de som.



(S/A) estava deitada de barriga pra cima, respirando com dificuldade, e eu estava deitado de lado, agarrado á cintura dela. Ela tinha as mãos por baixo do meu braço que circundava sua barriga, suas mãos faziam um carinho delicioso no meu braço. Beijei seu ombro, suas clavículas, seu pescoço até novamente estar em cima dela chupando seu pescoço e marcando-a para que todos soubessem á quem ela pertencia. As mãos dela não se cansavam de apertar a minha bunda, o que era divertido.
- Eu te amo tanto.- sussurrei. – tanto, tanto...
- Eu também te amo.
- Fica aqui?
- Eu estou aqui, amor.
E com aquela frase eu percebi que menos conversa e mais ação era o que precisávamos, novamente nos unimos sem nos contentarmos com um ou dois orgasmos. Batemos o nosso recorde, parecíamos dois ninfomaníacos para quem via de fora. Mas na verdade estávamos apenas demonstrando ( através de gestos e reações) que pertencíamos um ao outro.


Eu estava na pequena cozinha do nosso quarto, e eu estava desembrulhando os pacotes do nosso café da manhã que eu havia pedido ao serviço de quarto. Eu estava extasiado, relaxado e completamente feliz.
Assim que me virei vi minha menina nua, apenas enrolada em um lençol branquíssimo, encostada no batente da porta me olhando. Sua pele estava mais branca que o normal pois ela estava sem maquiagem alguma, seu cabelo todo bagunçado parecia lindo aos meus olhos. Sorri para ela atraindo-a a fazer o mesmo. Caminhei em direção a ela e a abracei inspirando o cheiro natural da pele dela.
Ela estava indo embora, sua mente já não estava mais aqui. Eu sabia que ela sentia falta de casa mas... poderíamos fazer da minha casa a nossa.
- Vamos comer. – Sussurrei selando nossos lábios.
- Vou me trocar...
- Nada disso. – Puxei-a de volta que riu sapeca. Enrolei o lençol no corpo dela como se enrola uma toalha. Sentei no banco do balcão e puxei-a para sentar-se em uma das minhas pernas.
Vê-la daquela forma tão natural, aquela hora da manhã e ainda no meu colo foi demais pra mim, eu mais beijava o seu corpo do que comia, e ela resmungava que eu não a deixava comer também.
Pegou um pedaço de morando, passou na nutella que tinha na panqueca e levou em direção á minha boca, que aceitei com prazer, em seguida ela me encheu de beijinhos.
- Promete que vai me esperar? – Ela perguntou de repente.
- Eu vou estar com você seja lá onde você for. – Beijei seu ombro e a vi sorrir.


Já eram oito da noite, (S/A) e suas amigas estavam no aeroporto, eu e os dudes também estávamos. O jato dela estava prestes a sair quando eu a puxei para uma salinha reservada do aeroporto. Beijei-a até nossos lábios ficarem vermelhos, inchados e doloridos.
- Você volta daqui quatro meses, e eu só vou entrar em turnê no fim do ano. – Comecei. – Se eu for te visitar, vai me receber?
- Com todo o amor do mundo.
- E quando eu estiver em turnê e for pros E.U.A também podemos  ficar juntos...
- Do que tá falando Harry?
- Podemos aguentar essa barra (S/A), eu não quero que se prenda á mim, claro que não. Só que eu vou ser egoísta e cara de pau o suficiente pra te pedir que não me esqueça, que não esqueça de nada do que passamos, e que principalmente: me espere.
- Eu não vou á lugar algum Harry... – Ela me beijou. – Estarei lá te esperando. Eu te amo.
- Eu te amo.

Ver o avião decolando eram como sentir o corpo dela se indo como poeira diante do meu. Eu ia sentir falta daquela menina, como ia. Entretanto algo me dizia que tudo daria certo, que em breve novamente seríamos eu e ela. Somente eu e ela.

Click.
- Ontem na avenida St Luck esquina com a principal rua do centro de Londres um pedestre foi vítima de um motorista bêbado...
Click.
- Esses foram os clipes mais acessados da semana....
Click.
- Será que podemos afirmar que o novo casal do momento é realmente Harry Styles e (S/N)? No dia do aniversário da cantora eles foram vistos juntinhos e de mãos dadas indo até um restaurante e quase duas horas depois seguiram até o hotel mais luxuoso de Londres passando a noite toda lá.
- Com certeza eles não estavam jogando UNO.
- De qualquer forma, na entrevista dada semana passada ao canal 45, (S/N) afirmou a importância de Harry em sua vida, esperamos que os dois realmente tenham se acertado e quem em breve eles apreçam juntos novamente.





Twitter.  Uma semana depois.
@(S/T):  Nightingale coming!!! Hope my inspiration is happy.
( Nightingale chegando, espero que a minha inspiração esteja feliz).


Imagine Zayn Nerd parte 2







Minhas unhas já não mais existiam, meus olhos imploravam pra que eu deixasse as lágrimas guardadas escapassem. Eu mesma não acreditava que ia fazer aquilo, e por alguns minutos eu pensei em desistir, em desviar o assunto da conversa pra qualquer coisa fútil.
Mas no instante em que eu vi Zayn descendo do carro meu coração parou, e minha mente trabalhou me forçando a aceitar que eu definitivamente precisava fazer aquilo, não havia outra saída.
- Oi gorda. – Ele falou sorridente selando nossos lábios. Fazia 6 meses que estávamos juntos, e aquilo parecia tão pouco, pois todo o tempo que eu passava com ele, sempre aprendia um pouco mais sobre sua vida.
- Oi feio. – Respondi enquanto dava espaço pra ele se sentar. Estávamos sentados na pequena escada que tinha em frente á varanda da minha casa.
- Porque a pressa em falar comigo? Sentiu saudade? – Falou rindo, passando seu braço pelo meu ombro, logo eu me aconcheguei no seu peito.
- Na verdade sim, mas eu quero falar sobre uma coisa séria. – Me desencostei e comecei a mexer novamente nas minhas unhas. Ele se endireitou vendo que não havia brincadeira ali.
- Pode falar.
- Eu não sei se você sabe, mas há um tempo minha mãe namora o Marco... E bem, estamos nos formando.
- Seja direta (seu apelido).
- O Marco é Italiano,  ele quer nos levar pra lá.
- O que? – Zayn quase gritou. – Gorda, ele não pode fazer isso, como assim?! Vocês tem uma vida aqui, não podem simplesmente deixar tudo isso pra trás. – Suspirei, sentindo meus olhos queimarem.
- Não é o que parece, eu vou estudar gastronomia lá, minha mãe vai trabalhar na corretora dele, e aos poucos a nossa vida vai se ajeitar. Eles tem planos de se casarem.
- Mas (S/A)...
- Não tem o que fazer Zayn. – Comecei desanimada. – Eu tentei de tudo, eu quase me ajoelhei...- senti as lágrimas saírem dos meus olhos. -  mas depois do estrago que o meu pai fez na vida da minha mãe eu acho que não tenho o direito de estragar isso de novo.
- Quando você vai? – Mais lágrimas rolaram.
- No fim de semana. – Falei baixo.
-  O QUE? – Zayn gritou novamente, furioso, nervoso, triste... não sei, mas feliz ele não estava. – e você só me diz isso agora?
- Eu queria te poupar... eu queria nos poupar, eu não queria passar os nossos últimos dias pensando nisso, queria que aproveitássemos.
- Nossos últimos dias, como assim?
- Pensei que já tivesse percebido...
Ele passou as mãos pelos cabelos, ficou de costas para mim, respirando fundo umas dez vezes. Tudo o que eu fiz foi deixar meu rosto cair sobre as minhas mãos e chorar baixo.
Senti Zayn me abraçar com força, após se sentar ao meu lado.
- Me diz... me diz que quer que eu fique. – Sussurrei o abraçando de volta.
- É obvio que eu quero que você fique. – Sua voz estava trêmula. – Você foi a primeira garota que eu pude chamar de “ minha” e agora você tá escapando, mas infelizmente eu não posso fazer nada. – O olhei sem entender. – Gastronomia na Itália é muito foda, é o seu sonho (S/A) e eu não vou ser eu quem vai destruir ele.- Completou acariciando meu cabelo.
-É melhor ficarmos sem nos ver. – Fechei meus olhos usando toda a minha coragem pra falar aquilo, ver as lágrimas de Zayn me faria voltar atrás de tudo. Eu estava deixando o meu nerd.
- Porque? – Murmurou em um fio de voz.
- Eu preciso me acostumar a ficar sem você, e o mesmo contigo. – Ele assentiu.
-Posso pelo menos ir ao aeroporto com você?
- É melhor não Zayn, por favor. Não vamos complicar as coisas. – O agarrei pelo pescoço sentindo-o fazer o mesmo com a minha cintura.
- Me beija? – Ele pediu baixo.
Sem nada dizer eu colei meus lábios nos dele, puxando seus fios da nuca. Ter essa conversa, tomar essa atitude parecia tão errado, tudo tão incerto. Eu tinha certeza que havia nascido pra ser dele e ele meu.
Sua língua explorou toda a minha boca, era como se quiséssemos fazer com que aquele gosto ficasse na nossa mente, na nossa boca. Me separei antes que não tivesse mais coragem pra fazer isso, porém dei vários selinhos nele, que foram muito bem correspondidos.
- Adeus Zayn. – Murmurei dando um  selinho. – Eu te amo pra caralho, seu gordo feio e nerd. – Mais um beijo.
- Não fala “adeus”, nós vamos nos ver (S/N), escreve o que eu to falando. – Mais um beijo.
- É melhor você ir pra casa. – Eu disse sentindo mais lágrimas. Ele apenas assentiu, me dando um ultimo beijo seguido por um último “ eu te amo”.


4 meses depois.

Don’t ever you say I just walked away, I will Always want you.
( nunca diga que eu apenas fui embora, eu vou sempre querer você)

Muito tempo se passou, pelo menos na minha concepção. Dois meses depois de eu ter ido para a Itália o facebook se lotou de fotos do baile de formatura. E dentre elas, um foto me chamou atenção: Zayn e aquela nerd que me odiava se beijando.
No começo aquilo acabou comigo: ele a beijando, chamando-a pelos nomes que costumava me chamar. Na verdade ainda acaba, e honestamente eu penso que devo fazer o mesmo que ele: seguir em frente.
Zayn me esqueceu, por mais que me doía admitir isso, e a culpa era toda minha por ter permitido que isso acontecesse.
Ver que agora ele era mais popular, que antigos “ amigos “ meus diziam que ele e ela formavam um casal épico me fez perceber que eu não havia sido esquecida só pelo meu nerd.

3 anos depois.
I can’t live a lie running for my life.
( Eu não posso viver uma mentira, fugindo pela minha vida)

Minha vida estava corrida, aliás, que vida?! Eu me trancafiava na cozinha e não me permitia pensar sobre o mundo lá fora. Com o dinheiro que eu ganhei, mais com a pensão do meu pai e o que eu já tinha em banco eu consegui finalmente montar o restaurante dos meus sonhos.
Depois que me formei, tive que virar muita madrugada lavando chão de cozinha, só para hoje estar aqui então valorizo cada prato do meu restaurante.
- (S/N) temos uma reserva para amanhã, parece que uma nova banda vai trazer sua equipe para almoçar aqui, o chefe de segurança deles pediu para que fechássemos o restaurante. Claro que eles vão pagar por isso, mas fica as suas ordens dizer se quer que fechemos o restaurante ou não.
- Por mim tudo bem, ainda poderemos abrir para o jantar, certo? – A minha server confirmou com o rosto e em seguida  saiu.
Banda... há  quanto tempo eu não descobria algo novo? Uma banda nova, uma música nova? Suspirei  e deixei o pano de prato no balcão, os restaurante estava prestes a fechar mas eu não tinha a mínima vontade de sair de lá.

Não queria sair e perceber que eu me perdi, que eu me deixei levar pelos meus sonhos e esqueci de ser eu mesma; me esqueci de viver. 



Nota: Eu sei que eu demorei pra caramba, e eu nem sei se ficou bom, perdão pela demora mas a criatividade pro nosso nerdzinho estava foda. Bom, ai está a continuação, não me matem, ainda tem muita coisa pra acontecer nessa história!

Imagine Liam Payne - Insane







You like your girls insane...

A regra era: somos você e eu quando estivermos apenas você e eu, pro resto do mudo não seremos ninguém. Isso na prática significa: nós comemos quando estivermos sozinhos, na faculdade nem nos olhamos.
Lá estava ele, encostado no seu mustang com a sua garota entre as suas pernas, Liam era o tipo de cara que os caras queriam ser. Rico, bonito, com todas as meninas da faculdade aos seus pés. Mas longe disso, ele era um cara desprezível, usava e abusava das garotas que faziam qualquer coisa por ele.  Liam era frio, não tinha um pingo de sentimento dentro dele, às vezes, eu chegava a desconfiar que ele tivesse uma alma.
Esclarecendo eu já me atraquei com eles várias vezes, mas não gosto de ser classificada como mais uma das suas vadias. Eu não era. Ele sempre vinha atrás de mim, mas não pense que ele estava apaixonado ou blá blá blá, na verdade, a coisa era carnal. Também não pense que eu fazia o tipo difícil, apesar de ser a única pela qual ele procurava eu era uma grande tola por sempre ceder fácil demais.
Eu estudava história em Oxford, e ele cursava qualquer coisa que não era do meu interesse, nunca fizemos nada além de olhares significativos dentro da faculdade, mas quando saíamos dela, ah quando saíamos...
Liam e eu nunca passamos das mãos bobas, dos beijos selvagens e das insinuações –descaradas- de sexo. O que me faz questionar, o porquê de ele nunca ter tentando passar disso, e tentar fazer o sexo, propriamente dito.
Acontece que ele já fodeu com a minha vida várias vezes: já me humilhou na frente dos seus amigos, fodeu com o meu nome pro coordenador do meu curso na faculdade, e particularmente, me humilhava sempre que podia quando estávamos sozinhos. Uma de suas principais características – que eu fiquei sabendo - era: Ele manda. Não faça não peça nada do que ele não insinuar. Liam gosta de saber que tem o poder, gosta de garotas submissas. E pelo que eu ouvi dizer nunca, garota alguma ficou por cima, era sempre ele.
Quando começamos com as nossas travessuras eu tinha esperança de mudar ele, de fazer com que um pingo de humanidade habitasse aquele corpo, mas com o tempo eu percebi que seria impossível e por isso eu desisti. Simples assim, não atendi suas ligações, não correspondi seus olhares, nem as suas mensagens. Eu simplesmente decidi que teria um pingo de amor próprio e não iria mais me humilhar por causa dele.
Hoje faz exatas duas semanas que ele não consegue nada comigo, e admito eu sentia um pingo de falta dele. Dos seus braços, apesar de nunca terem me abraçado ternamente e dos seus olhos que não continham brilho nenhum.
Após todas as minhas matérias, que vale ressaltar: eram muitas. Eu estava finalmente voltando para o meu dormitório. Eu só precisava atravessar o campus e chegar aos prédios.
Eu não dividia apartamento com ninguém, também pudera. Era uma sala + sala de jantar, um banheiro uma cozinha pequeniníssima e um quarto.
Almocei sozinha esperando pelo momento em que eu poderia dormir a tarde toda, era sexta e nesse fim de semana muitos dos meus vizinhos combinaram de ir até uma praia em Southsea, mas eu decidi ficar em casa e tirar um tempo para mim mesma.
Após o meu almoço, eu lavei a pouca louça que tinha, tirei algumas roupas do meu sofá-cama. Permiti-me bocejar já começando a planejar os meus sonhos enquanto abaixava a alça da minha blusa, na sala mesmo. Segundos depois, minha blusa e calça já se encontravam em qualquer canto da sala, seguido por meu sutiã.
Após uma boa ducha quente, eu me enrolei na toalha e segui até o meu quarto. E qual não foi a minha surpresa ao ver aquelas costas musculosas que eu já estava acostumada a acariciar. Liam estava ali e ele sabia que eu também estava, pois no segundo seguinte de entrar no quarto eu ouvi seu típico risinho irônico.
- Que porra você tá fazendo aqui, e como entrou?! – esbravejei tentando inutilmente colocar em prática aquela regrinha de contar até 10.
- Você nunca me trouxe aqui... – Ele segurava um porta retrato nas mãos, em que continha uma foto minha e do meu labrador Sam (que só continha esse nome devido ao meu amor por Senhor dos Anéis) – Não sabia que você tinha um labrador..
- Tem muita coisa que você nunca se interessou em saber sobre mim. – Coloquei minhas mãos sobre o nó da toalha, deixando-o mais firme. – Você não me respondeu... Como entrou aqui?
- Deixar a chave no vaso de flor não é uma decisão muito inteligente
- A chave era pra quando Candice resolvesse vir até aqui.
- Mas a Candice não veio...
- VOCÊ PODE POR FAVOR VIRAR E OLHAR PRA MIM ENQUANTO FALA COMIGO?- Aumentei dois tons na minha voz.
Ele se virou, e seu sorriso sacana estava lá.
- Quero que você vá embora agora. – Eu disse, vendo-o largar o porta retrato em cima da cama e se aproximar.
- Tá me evitando (S/N)? – Arqueou uma sobrancelha.
- Acredito que você seja bastante inteligente pra saber que eu estou.
- Sabe... Eu não gostei quando vi que você não atendia mais as minhas ligações.
- Acabou Liam, o seu joguinho idiota comigo acabou. Eu não vou mais me humilhar.
- Sabe... – Ele ficou bem próximo segurando minha cintura de um lado, e inalando o perfume dos meus cabelos molhados. – Você fica muito sexy só de toalha, você deveria me deixar te ver assim mais vezes. – Ele sussurrou apertando levemente a minha cintura.
- L-Liam, eu pedi pra você ir embora... – Tentei me manter firme, apesar de já estar com a boca entreaberta e os olhos fechados.
- Por quê? Tanto eu quanto você sabemos que você não quer realmente que eu vá. – Disse distribuindo beijinho pelo meu ombro nu. Suas mãos afastaram o meu cabelo com delicadeza e seus beijos foram para a minha clavícula e pescoço.
- Por favor. – Pedi em um fio de voz. Meu peito subia e descia fortemente, e suas mãos forçavam a minha cintura, seus beijos viraram mordidinhas pelo meu queixo.
- Qual é (Seu apelido), para de tentar negar, vamos fazer o que nós queríamos.
- Eu não quero nada. – Falei firme, apavorada com a ideia de transar com ele.
- Não quer porque acha que eu não sou o cara perfeito... - Mordeu meu lóbulo. – pra sua primeira vez, não é (Seu apelido)?
- O-o que? – Me afastei o suficiente pra olhar ele nos olhos. Como o filho da puta sabia?
- Eu posso ser muito melhor do que você pensa você só precisa me deixar mostrar isso.
- Você já teve oportunidades antes.
- Mas você não estava pronta. – Ele disse agora sério, me encarando nos olhos, e pela primeira vez eu vi um reflexo de algum sentimento nos seus olhos. – Eu não fiz por você, então tecnicamente você tem que me agradecer!
- Do que tá falando?
- Tô falando das suas investidas. – Voltou a beijar minha bochecha, mandíbula, queixo... – Você colocava a mão dentro da minha camisa, e eu ficava louca pra te jogar em qualquer canto e rasgar suas roupas, mas eu não fiz porque sabia que você não queria que fosse assim.
- E desde quando você se importa com alguma coisa que não seja com você mesmo?
- Desde quando o assunto é você. – E sem mais prolongar nosso diálogo ele colou seus lábios carnudos nos meus, de primeira só nesse carinho. Sua mão, acostumadas em, nesse momento, ir para no meu quadril, na verdade foram para o meu rosto.
Ele mordeu o meu lábio como incentivo para que eu tomasse a atitude do beijo, e eu o fiz assim que ele soltou meu lábio. Não nos tocávamos com pressa, a mão dele segurava os meus cabelos, direcionando os meus movimentos, e as minhas não se decidiam em apertar os seus braços, ombros ou peitoral.
Minha mente gritava o quão errado era aquilo, entretanto, havia uma parte que questionava o porquê da preocupação comigo, e com a minha primeira vez.
Ele me empurrou aos poucos em direção á minha cama, até que eu me sentasse. Liam se ajoelhou na minha frente, juntei as minhas mãos e comecei a brincar com os meus dedos sem olhar pra ele, eu sabia que ele queria dizer alguma coisa, e eu sabia que ia acontecer mas eu estava constrangida demais pra fazer qualquer coisa.
Ele colocou meus cabelos pra trás, abriu minhas pernas com uma delicadeza muito estranha, se considerarmos quem estava comigo... Ele se ajeitou entre as minhas pernas, e seus lábios novamente trilharam beijos pelo meu colo, mordidinhas e chupadas faziam parte do carinho.
Eu sentia minha pele totalmente arrepiada, e sabia que ele estava tentando me provocar, ele subiu os beijos para a parte do meu pescoço próxima a minha orelha, e eu o ouvi arfar ali. Naquele momento, percebi que não precisávamos de palavras, e que eu queria sim, que aquele momento fosse vivido com ele.
Por vontade própria eu o aconcheguei melhor entre minhas pernas vendo-o soltar um risinho, minhas mãos foram para sua cintura, em seguida entraram na sua camisa a puxando-a pra cima enquanto eu fazia carinho na sua pele descoberta. Liam rapidamente tirou a própria camisa, e voltou a me beijar. Agora já não tão mais calmo como antes.
Minhas mãos estavam em seu ombro, apertando, fazendo carinho enquanto a dele brincava com o nó da minha toalha, meu coração acelerou quando, com força e pressa, ele desfez o nó e minha toalha fez menção de cair. Meu primeiro reflexo foi segurar a toalha em seu devido lugar, sem deixa-la mostrar nenhuma parte de mim.
Liam parou seus carinhos e me olhou com uma careta engraçada, e eu diria até: fofa. Ele mexeu sua cabeça de um lado pro outro em sinal universal de negação e riu depois. Suas mãos pegaram as minhas e ele depositou um beijo em cada mão, enquanto minha toalha caia descobrindo meus seios.
Passei meus braços pelos meus seios, envergonhada, mas ao mesmo queria disfarçar e não mostrar isso á Liam, então meus braços escondiam parcialmente o meu seio.
- Não se esconda de mim... – Ele sussurrou rouco.
Novamente sua mão tirou meu braço do local, e ele afastou seu rosto um pouco para me analisar, tremi ao sentir o olhar dele me queimando.
Seus olhos se voltaram ao meu, e sua voz autoritária preferiu “ vá para o meio da cama”  e eu obedeci, mesmo rezando por dentro pra que o Liam pseudo fofo que eu havia acabado de conhecer não tivesse ido embora.
Ele mesmo abriu sua calça deixando aparente sua boxer preta, tentei ao máximo não olhar para o local, mas ao olhar, percebi que não havia volume algum, ou seja: Liam ainda não estava excitado.
Frustrada eu comecei a pensar em maneiras de fazê-lo se sentir como eu me sentia.
- Se ajoelha. – O olhei e ele manteve a mesma posição de machão, mas acabei por me divertir lembrando-me dos comentários que eu ouvi a seu respeito. Comigo iria ser diferente, Liam não iria mandar, mas agora não era a hora ainda.
Fiz o que ele pediu, e em seguida, me deitei de quatro ficando de frente para a ereção dele, aos poucos ele se aproximou, e seu olhar dizia o que ele queria que eu fizesse, e mesmo com as mãos tremendo eu o fiz, aos poucos abaixei sua boxer deixando aparente seu membro.
No primeiro instante eu arregalei os olhos, não disfarçando a minha surpresa, não que eu entendesse dessas coisas, mas Liam era enorme! E quando eu digo enorme, era enorme com todas as letras e “E” maiúsculo.
Ele riu ao ver a minha reação e sussurrou: - Seja corajosa (S/A)
Mordi o meu lábio e aproximei a minha boca do seu membro, passando primeiro a língua por ele diversas vezes, me ajeitei melhor na cama, ficando deitada e apenas apoiada nos meus braços, posição que me dava visão do rosto de Liam, ele fechou os olhos e mordeu os lábios, ato que me incentivou a continuar. Continuei a lambê-lo como uma gata, até o momento em que criei coragem para entornar meus lábios na sua glande, ouvindo Liam soltar um gemido rouco. Segurei na sua base, chupando e masturbando a parte que não cabia na minha boca.
Admito que sempre pensei em sexo oral como algo extremamente nojento, mas na verdade não era tão ruim, posso dizer que era prazeroso para ambos. Forcei um pouco a minha boca, colocando mais do que apenas sua glande dentro dela.
Minha mão desceu até os seus testículos, e admito que achei nojento, mas os estimulei mesmo assim. A essa altura Liam já tinha a expressão contorcida, o que me deixava extremamente excitada.
- Suga... Suga um pouco sua bochecha. – Ele disse com a voz rouca me olhando, fiz o que ele pediu e o ouvi gemer mais alto, na hora entendi: sugando a bochecha eu o apertava, o que dava mais prazer. – Agora tenta relaxar um pouco mais a garganta. – Ele disse segurando o meu cabelo, voltei a deixar só a glande na minha boca e fiz o que ele pediu, vendo-o empurrar minha cabeça em direção a base do seu membro. Tentativa totalmente inútil, pois como já citado antes ele não coube. Mesmo assim, Liam gemeu alto.
Me empurrou com delicadeza em direção à cama enquanto se masturbava. Abriu minhas pernas com as mãos e se colocou entre elas, eu sabia que ele iria retribuir, mas a minha vergonha era demais, então eu contrai minha intimidade e minhas coxas.
- Qual é – Ele sussurrou voltando para o meu rosto e selando nossos lábios. – Eu só quero te fazer um carinho. Voltou a me beijar, e em meio ao beijo conseguiu abrir as minhas coxas.
Seus beijos molhadas desceram em direção aos meus seios, contornado o meu mamilo com a língua, e com duas mordidinhas nele ele deixou sua atenção se voltar para a minha barriga. Beijou toda a área em volta do meu umbigo e desceu á minha virilha.
Eu fechei os olhos pronta para apenas apreciar a sensação, então senti sua língua quente passar no meu clitóris, assim como eu fiz com ele, primeiro lambidas, depois beijos e ai sim as merecidas chupadas.
Minha intimidade já estava vergonhosamente molhada, e eu já não controlava meus suspiros e gemidos baixos.
Liam, sabendo que eu não iria aguentar muito tempo tirou sua língua do lugar e pegou um preservativo na gaveta. Após se proteger, ele deitou em cima de mim e olhou nos meus olhos, sorrindo, como quem pedia permissão, senti sua glande roçar na minha entrada, e quando ele estava prestes a me penetrar eu o impedi.
-Para. – Falei alto, e ele me olhou confuso. – Só vai rolar se eu ficar por cima. – Disse com convicção, sem disposição para negar isso. Ele me olhou frustrado e irritado. Naquele momento eu sabia que Liam precisava de mim. Mas ele, orgulhoso assim como eu, não cedeu.
Tentou me convencer beijando meus lábios, queixo, bochecha, seios.
- Liam, não vai rolar. Ou eu fico por cima, ou então nada. – Ele suspirou irritado.
- Qual a diferença? – Perguntou
- Eu quero controlar, eu sei até onde eu aguento e eu quero controlar isso! – eu respondi, e não era totalmente mentira, devido ao tamanho de Liam. Ele suspirou alto e se levantou, o filho da puta não ia ceder. Sentei-me com as costas no encosto da cama. E o observei.
- Você não vai desistir, não é? – Perguntou, e eu neguei.
Liam iria embora, e a possibilidade disso acontecer me apavorou, ele andou por cada canto do quarto, e no fundo eu me divertia vendo-o com sua batalha interna, o pobre coitado já estava sendo torturado demais, por isso eu o chamei:
- Liam. – chamei manhosa enquanto ficava de joelhos na cama e esticava meus braços pra ele, ele me olhou. – Vem cá, vem?
Relutante ele se aproximou e me abraçou, encostando seu rosto no meu pescoço, inalando todo o cheiro que ali tinha. Em seguida nos beijamos calmamente, e sem que eu o forçasse, ele se deitou de forma a me deixar entender de que ele havia cedido.
Deitei parcialmente por cima dele e sussurrei contra os seus lábios:
- Podemos fazer do seu jeito, se quiser. – Ele apenas negou com o rosto e murmurou um “eu quero assim”
Assenti e me sentei no seu quadril. Levantei-me, me preparando para colocar seu membro dentro de mim. Não iria caber, ele era visivelmente grande. Rocei sua glande pela minha entrada e a penetrei lentamente, sentindo um incomodo. Forcei mais um pouco começando a sentir dor. Assim que coloquei o suficiente para ter o hímen rompido a dor triplicou sua intensidade e eu soltei um resmungo, e voltei a estaca zero: só sua glande.
Liam parecia insatisfeito, e eu temi que ele me puxasse para baixo e me fizesse sentir aquilo de uma vez só, mas para a minha surpresa tudo o que ele perguntou foi:
- Tudo bem?
- Desculpa. – sussurrei envergonhada.
- Vem cá. – Ele sussurrou e se sentou, de forma que nossos peitorais se roçassem e nós ficássemos muitos próximos. Ele segurou seu membro e direcionou na minha entrada, novamente, nossas testas ficaram coladas e os olhos deles não desviavam dos meus, aos poucos ele foi me penetrando e apesar de a dor ainda ser imensa, eu consegui sentar inteiramente no seu membro. Ele ficou parado, só me abraçou de novo. Eu poderia me acostumar com a ideia de ter ele me abraçando o tempo todo.
Nossos corpos continham uma leve camada de suor que deixava tudo ainda mais gostoso. Aos poucos senti confiança para me movimentar, com a ajuda dele, é claro.
Entramos em um consenso: nem muito rápido, nem muito lento. Os gemidos escapavam pelos nossos lábios que se roçavam, eu não conseguia tirar meus braços do seu pescoço, e ele também não parecia disposto a deixar de me abraçar.
Nossos movimentos se intensificaram, e nossas expressões de prazer também. Não que eu já tivesse me acostumado ao seu tamanho, mas agora parecia mais gostoso, confortável.
- Liam. – Gemi timidamente vendo-o estremecer nos meus braços, ele também gemeu meu nome, sussurrando, tão envergonhado quanto eu. Para a minha surpresa.
Ele me encheu de selinhos enquanto eu já começava a sentir uma formigação anormal no meu ventre. Ele sorria ao ver meu estado, minha expressão de prazer, e eu sorria ao ver seu sorriso.
Ele gemeu meu nome mais algumas vezes, o que me incentivava ainda mais. Trocamos de posição, ele me colocou na sua frente enquanto deitávamos de lado. Minha perna que estava em cima se voltou para trás ( e eu agradeci pelas aulas de ioga que minha mãe me obrigava a fazer quando mais nova) enquanto ele me penetrava daquela forma – que dava a ele mais espaço para se movimentar-. Uma de suas mãos estava por baixo da minha cintura, e a outra no meu seio.
- Você é tão apertada. – Ele sussurrou no meu ouvido.
Encostei meu rosto no travesseiro e fiquei com a cabeça de frente pra ele, olhávamos nos olhos, e eu já não podia mais segurar, fechei meus olhos com força e deixei que a sensação relaxante tomasse conta do meu corpo. Senti o gozo saindo de mim, em seguia os movimentos de Liam ficaram mais altos, e eu que já estava sensibilizada quase gritei. Liam gozou no segundo seguinte, mas não parou. Eu masturbei meu próprio clitóris, não queríamos um novo orgasmo, só precisávamos um do outro por mais um pouquinho. Parei de me masturbar ao mesmo em que os movimentos dele pararam.
Liam caiu em cima de mim, exausto, com seu peso delicioso sobre o meu corpo. Eu acariciei sua nuca, sentindo-o me abraçar e inspirar o cheiro do meu pescoço. Meus olhos estavam pesados,
- Como você tá? – Ele perguntou, e eu ri.
- Bem, e você?
- Melhor impossível. – Rimos. E ele selou nossos lábios.
Ele se deitou atrás de mim, ficamos de conchinha.
- Dorme (Seu apelido), dorme. – Ele disse carinhoso, cheirando minha nuca e dando beijos pelo meu ombro.
- Quem é você e o que fez com o Liam?
 - Eu disse que podia ser melhor. – Me virei para olha-lo. – Me deixa ser melhor pra você?
O encarei confusa, ele não queria mais ficar naquele pegação, é sério isso?!
- Você sabe que eu não vou dispensar isso. – Comecei. – Mas conversamos sobre isso depois. – Ele riu e beijou meu nariz, em seguida em me virei para minha posição inicial, sentido-o me abraçar pela cintura.

- Boa noite, linda.

Imagine especial Harry Styles - Don't forget parte 3




“ Desde que a tal foto foi publicada por a própria (S/N), as noticias não pararam de girar em torno de Harry Styles e (S/N). Infelizmente os dois negaram todo e qualquer rumor e a foto foi apagada na hora seguinte. É possível que os dois tenham um relacionamento secreto já que Harry e Taylor terminaram.
No VMA, eles estavam sentados um ao lado do outro, e em vários momentos foram flagrados sorrindo e trocando olhares ternos.  Algumas fontes que estavam próximas aos dois, afirmaram que eles mantiveram as mãos dadas o tempo todo, porém estavam escondidas para que as câmeras não os pegassem.
Quando Taylor fez o seu agradecimento, ela deu uma indireta para Harry Styles o agradecendo pela inspiração para música vencedora, dizendo que só ganhou graças á ele. No momento em que Taylor falava, as câmeras todas se voltaram para Harry, e flagraram (S/N) se movendo desconfortável em sua poltrona, em seguida Harry olha para ela, sorrindo carinhosamente e  depositando um beijo em sua testa.
Após o ocorrido, os dreamers e as directioners entraram em um fervor enorme, os boatos sobre os dois voltaram com toda a força á tona. Mas os dois continuam negando um relacionamento.
- “ É incrível ver a sintonia que os dois tem quando estão próximos, não posso afirmar que eles estão juntos, mas certamente Harry gosta muito dela, sabemos .. e vemos o que ele é capaz de abrir mão por ela, entretanto (S/N) ainda é meio insegura pelo o que ocorreu no passado de ambos, acho que podemos dizer que eles estão começando algo mas querem ir devagar, sem forçar nada.” – Afirmou uma fonte próxima ao galã da boyband.
Pessoalmente, eu torço para que os dois estejam juntos, vamos combinar não é? Eles são simplesmente p-e-r-f-e-i-t-o-s quando sorriem um para o outro! . “
 Fonte: Famous soldier

(S/N) lia alguma coisa no meu notebook enquanto eu fazia o nosso jantar, ela ficava tão ... simplesmente maravilhosa quando vestia algo meu. No caso, ela estava com uma calcinha boyfriend preta e de renda, e com uma blusa social que usava na tour UAN para cantar I want, música muito “dançável” segundo ela.
Ela estava sorrindo para a tela, me encostei na pia, e fiquei observando-a, a cada dia eu me apaixonava ainda mais. Eu a queria tanto que parecia que a qualquer momento aquele sentimento já não iria mais caber dentro de mim.
Ela virou o rosto para me olhar e sorriu, ficamos nos encarando por um tempo, como se conversássemos por olhares.
- O que foi? – Ela perguntou rindo.
- Nada ué ... você tá ai, toda sorridente e tal ... – Virei-me pro fogão.
- Aham ... – Riu, comecei a desconfiar do que ela fazia no computador. Do nada um cheiro começou a vir a tona, ela me olhou assustada, e eu só fechei os olhos e me virei para o fogão. Vi minhas maravilhosas panquecas irem por água a baixo, todas queimadas. Senti uma raiva crescente.
- Mas que caralho ... olha o que você faz! – Ela já estava do meu lado me ajudando a tirar aquela coisa nojenta do fogão.
- Mas ... mas o que eu tenho a ver com isso? Eu nem toquei na panela! – ela me olhou com uma cara de cão sem dono, tive vontade de rir.
- Você fica ai, sorrindo, toda linda com essa calcinha eu fico desconcentrado porra. – Eu disse realmente nervoso com o que havia acontecido. Até ouvir ela gargalhar.
- Harry? – Eu olhei pra ela, tentando me manter sério, o que ... confesso, foi bem difícil, principalmente com o sorriso de orelha a orelha que ela dava, pressionei meus lábios um contra o outro para não rir. – Amor ... você não consegue ficar bravo. – Ela disse rápido e se aproximou pronta pra me beijar, mas eu virei meu rosto e ela me encarou acanhada. – O que foi?
-Me chamou de que? – perguntei voltando a encara-la.
- De ... Hazz. – Sorriu abertamente
- Não ... (S/A) você não me chamou de Hazz ...
-Eu estou com fome Harry, vamos pedir alguma coisa ...
Ela foi para a sala, e eu sabia que estava tentando mudar de assunto, então resolvi deixar pra lá, mas que fique claro: eu ouvi bem aquele “amor”.
- Está bem, o que você quer?
- Comida mexicana – sorriu e me olhou. -  burritos e nachos. – Ri do sotaque idiota que ela fez.
Após eu ligar encomendando nós sentamos no sofá, ela estava á minha direita meio virada para mim, suas pernas estavam entrelaçadas nas minhas. E eu devo dizer: eu adorava ficar assim com ela.
- Sabe o que disseram na reportagem que eu acabei de ler? – Perguntou, neguei com o rosto. – Que fazem quatro dias que eu não saio da sua casa. – Rimos.
- Tenho que agradecer por isso. – Sorri e me inclinei pra depositar um selinho em seus lábios. Ela encaixou suas duas mãos na minha mandíbula, e não por vontade própria, nós nos separamos. Mordi o seu lábio, e o puxei para mim até onde eu consegui. Sorrimos com isso.
- E a música? – perguntei á ela.
- Com a Rita? – Assenti. – Está indo muito bem, vai ser uma coisa meio crazy bitch, a ideia foi: duas garotas solteiras, que conseguem curtir em qualquer lugar com qualquer pessoa ... tipo isso, não sei explicar. – Disse casualmente mexendo nas pontas duplas de seu cabelo ondulado.
- Legal. Eu escrevi uma .... mas ainda não está inteira. – Encostei meu rosto no sofá a encarando.
- Pode me mostrar?!
- Eu adoraria.
A deixei sozinha no sofá e subi as escadas até o meu quarto, eu esperava que ela entendesse o que a minha música queria dizer, e era importante para mim fazer aquilo. Eu estava apaixonado por ela, mas nós não tínhamos nenhum relacionamento, o que me matava aos poucos, é pura gayzisse falar isso mas ... eu a quero só pra mim.
Voltei com os papeis todos rabiscados e entreguei a ela, voltando a laçar as nossas pernas, fazendo um carinho com meu polegar pela suas coxas, joelhos, e canela.
Nos papeis estavam os seguintes trechos:
Não me deixe
Não me deixe
Não me deixe ir
Porque eu estou cansado de me sentir sozinho.
Eu prometo que um dia eu vou trazer de volta uma estrela
Um par que brilhe na minha mão
Parece que esses dias eu vi você cair no chão
Só estou tentando fazer você entender que ...
Eu vou manter os meus braços bem abertos
Não me deixe
Não me deixe
Não me deixe ir
Porque eu estou cansado de dormir sozinho.


Ela lia e eu pude perceber sua mão começar a tremer um pouco. Parei de observa-la enquanto ela lia, e dirigi meus olhos até a superfície da sua pele que era tocada pelos meus dedos. Fechei os olhos apreciando a maciez dela, sorri inconscientemente e depositei um beijo na sua coxa, deixei meu rosto ali por um tempo, só inspirando o cheiro natural da pele dela.
Estava ficando louco, ela estava lendo á um bom tempo, e não tinha tantas coisas assim, provavelmente estava lendo e relendo cada frase.
- Harry? – A ouvi me chamar com a voz baixa, apenas levantei meu rosto até ela, esperando qualquer tipo de reação negativa, ou que me zoasse pela dose alta de açúcar na música mas ... ela sorriu fraco, apenas sorriu e mexeu um pouco os papéis na sua mão. Continuei encarando ela que se aproximou, beijou a minha bochecha, o canto da minha boca, o meu nariz e em seguida a minha testa. Roçou o seu nariz no meu junto. – Eu nunca vou ... – nossos lábios se roçavam conforme ela falava, o que me dava uma puta vontade prender o inferior dela nos meus dentes. Interrompeu o que ela falava, suspirou e começou de novo : - Eu nunca vou te deixar ir.
Sorri abertamente, aliviado, e finalmente fiz o que eu desejava: prendi aqueles lábios deliciosos nos meus dentes e dei inicio a um beijo carinhoso. Minhas mãos foram das suas pernas para o seu quadril, e a dela ficou uma em minha mandíbula e a outra passou por debaixo do meu braço até a minha cintura.
Comecei a fazer uma leve força mostrando á ela que eu queria que ela deitasse, e assim de forma lenta ela o fez. Quando me deparei eu já estava em cima dela, com o corpo totalmente colado ao dela, provavelmente não tinha espaço nem para o ar entre nós, ela mantinha as pernas enlaçadas no meu quadril.
A coisa estava ficando quente, eu senti um calor crescendo pelo meu corpo, especialmente em uma determinada região ...
Minha mão foi até o seio direito dela, o apertei por cima da blusa, já que ela estava sem sutiã. Os lábios dela sugaram o meu inferior, e em seguida morderam me fazendo soltar um leve gemido.
Eu estava prestes a tirar aquele pedaço de pano irritante que impedia que seus seios tocassem o meu peitoral quando a campainha tocou.
- H-harry ... – ela sussurrou, eu apenas soltei um “hm” enquanto descia meus beijos para o seu pescoço, minhas mãos já estavam no primeiro botão da camisa quando ela me chamou de novo. – H-harry, tem alguém ali.
- Shhhh, ele (a) vai embora.
- Não Harry, é o nosso jantar ... e eu estou com fome. – Parei o que fazia para olha-la com uma cara digna de pena, mas infelizmente ela fez o mesmo. – Por favor  -  pediu carinhosa.
Suspirei e fechei meus olhos murmurando um “já vou” para quem nos atrapalhava. Abri meus olhos e ela me olhava receosa, provavelmente achando que eu estava muito bravo ... não que eu não estivesse mas ...
Beijei seus lábios mais um vez, e sai de cima dela, subi ao quarto para pegar a nossa carteira, abri a porta e o homem estava encostado no batente. Ele me olhou de cima a baixo, e eu tive vontade de rir do meu estado: apenas com uma calça de moletom que provavelmente deixava aparente um volume enorme, o cabelo bagunçado, e os lábios bem vermelhos. O agradeci e chamei (S/N) para a cozinha.
Apesar do momento de tensão, nós não comemos em silêncio, aliás até fizemos piadas sobre o ocorrido. Não tínhamos mais vergonha um do outro, (S/N) e suas amigas estavam em Londres á um mês e nesse tempo nós não nos separamos, essa semana ela passou na minha casa, nós não saiamos porque não queríamos que – como já havia acontecido da primeira vez – alguém fosse capaz de estragar nossa felicidade, e era isso que eu sentia: eu me sentia plenamente feliz ao lado dela.
- Acho que vou passar a noite no hotel hoje ... -  ela comentou enquanto lavávamos a louça.
- O que? -  quase gritei, pra ser bem sincero.
- Harry, eu tenho que ir pro hotel também né ...
 - Mas eu não quero passar a noite sem você
- Harry, amanhã eu volto tá? Ainda tenho mais dois meses em Londres
- Eu sei mas ...
- Harry! – ela me repreendeu, e por fim eu aceitei.

Não se passava da meia noite, mas eu já estava deitado. Estava chato cara, eu queria ficar com ela, queria que ela estivesse ali pra deitar no meu peito e ficar me olhando, assim como ela fazia toda noite.
Flashback on.
Eu me sentia exausto, eu e (S/N) havíamos transado umas três vezes só naquela noite, assim como eu, ela parecia cansada demais para dizer ou fazer qualquer coisa, ela estava literalmente jogada na cama, ao meu lado, fiz um mínimo de esforço e a puxei para o meu peito, onde ela logo se aconchegou. Meu coração parecia aquecido naquele momento, com a respiração quente e falha dela.
Ela apoiou a bochecha no meu peitoral e começou a passar os dedos macios nos contornos das minhas tatuagens, em seguida beijou cada contorno das asas da borboleta. Sorri com os olhos fechados, extasiado com o carinho e o excesso de prazer que havia tido um pouco antes.
Quando voltei a abrir os olhos, ela encarava meu rosto com um sorriso bobo no rosto. Pra falar a verdade, acho que ainda estávamos meio grogue pelas transas.
- O que tá olhando? – perguntei baixo.
- Seus olhos ... seu nariz, sua boca, suas covinhas -  sorri .- suas sobrancelhas, sua pintinha, sua mandíbula bem marcada ... – suspirou, eu sabia que o fato da mandíbula era uma das coisas que ela mais gostava em mim. – Tudo em você parece tão certo ... mas você é tão errado.
- Você já parou pra pensar que talvez a pessoa perfeita seja aquela que é perfeitamente errada pra você?
Ela não respondeu, apenas me abraçou mais forte, e com um último beijinho na minha barriga e um último suspiro ela adormeceu.
Flashback of.
Desisti de dormir quando percebi que já não tinha mais cobertor nem lençol na cama, desci para a cozinha afim de pegar um copo de água ou um chá quem sabe ...
Assim que ascendi a luz, me deparei com o computador que (S/N) usava enquanto eu cozinhava. Ele não estava desligado pois a bateria ainda estava conectada. Sorri me lembrando da presença dela. Mexi no mouse vendo o meu twitter aberto. Havia uma euforia – maior do que o comum -  no meu twitter. Nem me lembrava qual tinha sido a última vez que havia entrado.
Quando vi, estava:
@Harry_Styles: Eu amo demais a @s/t, ela é a menina mais linda que eu conheço cara!!!
Comecei a rir, pensando no quão idiota eu fui em deixar o meu twitter aberto, além de publicar aquilo ela respondeu um monte de fãs por mim e fez um follow spree.
Acabei publicando:
@Harry_Styles: Desculpa galera, a @s/t não pode ver um twitter aberto!!!! E pra vocês que a odeiam, saibam que foi ela quem me convenceu á fazer o follow hoje!
Comecei a fechar as páginas e me deparei com o word aberto, continha um texto grande escrito:
Nightngale
(seu nome / seu sobrenome)
Eu não consigo dormir essa noite
Bem acordada e muito confusa
Tudo está em ordem
Mas eu estou machucada

Eu preciso de voz para ecoar
De uma luz para me levar para casa
Eu meio que preciso de um herói
Será você?

Eu nunca vi a floresta por entre as árvores
Eu realmente poderia usar a sua melodia
Querido, eu estou um pouco cega
Eu acho que é hora de você me encontrar

Você pode ser o meu rouxinol?
Cante para mim, eu sei que você está ai
Você pode ser a minha sanidade
Me trazer paz, cantar para eu dormir
Diga que você será o meu rouxinol

Eu não sei o que eu faria sem você
Suas palavras são como sussurros, sobrevivem
E contanto que você esteja comigo esta noite, eu estarei bem.

“E sim Harry, eu acho que você é a pessoa perfeitamente erra e certa para mim! Eu te amo – amor – “ .



Nota: Hey meninas, um super obrigada pelos comentários no post abaixo, eu fico muito feliz de saber que tenho tanto apoio, mas é o seguinte: o imagine TCA não sai, por que realmente eu fiquei bem afetada e simplesmente não consigo escrever, em compensação, eu terminei esse, que na verdade não tinha continuação, mas eu pensei: poxa, por que não? Eu espero que vocês tenham gostado ( apesar da alta dose de açúcar nesse imagine) e obrigada mesmo, mesmo, mesmo por tudo. Se vocês soubessem o quão me fizeram bem iriam se sentir orgulhosas de si mesmas. Obrigada por tudo ♥