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Imagine com Harry Styles - Parte 2

Escrito por: J.M
inspirado na Fanfic: Ópera.


- Um cliente. – Cruzei meus braços.
- Pensei que você só mexesse com gente morta ! – Ele disse e eu fiquei incrédula.
- Bryan, não diga isso do meu trabalho ok? Eu não mexo com gente morta, eu mexo com casos criminais.
- Pode ser, mas as vezes seu cheiro de formol me deixa irritado -  Ele disse em tom de deboche. – O que houve? Foi só esse cara chegar e você ficou toda estranha.
- Bryan, é melhor você ir pra casa ! – Eu disse sem olha-lo.
- Qual é (S/N)? hoje seria a nossa primeira noite juntos. Ele disse vindo em minha direção.
- Bryan, você sabe que eu detesto que me pressionem á fazer algo, vá pra sua casa por favor.
Bryan se irritou, e colocou sua camisa, resmungando alguns xingamentos desconexos.
- Sempre soube que você não daria conta do Bryan aqui. – e com a frase mais imatura que eu já ouvi, Bryan saiu da minha casa indo em direção ao seu carro.
- Eu devia saber que um garoto de 18 anos não iria dar conta de uma de 23. – Gritei irritando-o mais ainda. Logo fechei a porta de casa. Kate estava na casa do namorado, eu decidi sair para esfriar a cabeça.
Coloquei uma calça justa preta, uma blusa azul petróleo uma jaqueta de couro preta, e um cachecol vermelho. Peguei meu carro e fui em direção á Starbucks.
Me aconcheguei em uma mesa qualquer no fundo. Devo dizer que o tempo em Londres é bipolar, assim como as pessoas, ontem fazia calor, e hoje fazia frio. Quem me amava ontem, me odeia hoje.
Sorri com o meu pensamento filosófico. Pegando meu café e tomando um gole.
- Não pensei que te encontraria aqui. – eu conhecia aquela voz. – Posso me sentar.
Olhei para Harry sem expressão alguma, apenas assenti.
- Você ainda não respondeu minha pergunta ! – eu o olhei e ele sorriu, e caramba, ele tinha covinhas, ele era definitivamente o cara mais lindo que eu conheci.
- Que pergunta? – Eu o olhei.
- Quando eu te pedi desculpas, mas o seu namorado interrompeu. – Eu sorri fraco.
- Não se preocupe em pedir desculpas Harry, estou acostumada, meu trabalho envolve xingamentos, e julgamentos do tipo “sua louca”. – Sorri frouxo. – E quanto ao Bryan, ele não é meu namorado, é só um idiota qualquer. – Tomei outro gole.
- É, eu quem digo que é difícil aceitar a verdade, principalmente á que eu não amo mais Valerie. – eu o olhei curiosa. – Sabe, vejo ela como uma pessoa especial, mas aceitei o fato de que ela não vai voltar. E pensarmos bem, eu fui o grande idiota nessa história né?
- Não diga isso Harry..
- Não se preocupe com isso. – Ele sorriu. – E, porque o Bryan é só um idiota?
- digamos que, eu não goste de ser pressionada á fazer coisas que eu não quero, ou nunca fiz . – Sorri, esperando que ele entendesse mas não comentasse.
- Acho que entendi. – Ele sorriu ternamente, e eu senti minhas bochechas queimarem. – Você quer dar uma volta?.
Assenti e saímos em direção ao carro dele. Ele muito cavalheiro abriu a porta do carro pra mim. E nós começamos a rondar pela rua do centro de Londres, ainda com os cafés em mãos.
- Sabe, meu pai fazia isso comigo quando eu era pequena, estar aqui com você me faz lembrar dele. – Sorri, ao pensar em meu pai que estava no Brasil.
- E onde ele está? – Harry me olhou e sorriu.
- No Brasil. – seu sorriso se alargou.
- E você o ama? – perguntou sem olhar para mim.
- Muito. – Fiz uma cara meio obvia.
- então fico feliz por te lembrar ele. – ele disse me olhando por um segundo e sorrindo. Sorri em seguida.
O tempo foi passando, eu e Harry ficamos conversando sobre coisas sem sentido, e eu sentia como se já o conhecesse á anos.
Quando deu meia noite, Harry me deixou na porta de casa, eu o olhei sorri, e quando fiz menção de sair o carro ele puxou o meu braço me obrigando a olha-lo.
- eu te vejo amanhã? – Eu assenti sorrindo. Harry me puxou para mais perto e selou nossos lábios, me senti completamente estranha e por uma reação eu me afastei sem querer. – Desculpa, desculpa, sei que não gosta de se sentir pressionada e.. – O calei com um beijo mais intenso, agarrei seus cabelos da nuca enquanto descia carinhosamente as mãos pelo meu braço os parando em minha cintura.
- Até amanhã Harry. – Sorri e ele retribuiu, entrei em casa e tentei dormir, bem, tentei.
Um mês se passou desde o meu beijo com o Harry, Bryan não me procurou mais, mas eu soube que ele começou a sair com Kim, uma putinha da faculdade dele. Eu entrei de férias á três dias, isso quer dizer, que eu saia todos os dias com Harry, e as coisas se intensificavam cada vez mais entre nós. Não namorávamos, tudo o que a mídia sabia era que éramos grandes amigos, mas eu já conhecia toda a banda. Valerie havia sido enterrada. Harry havia dormido na minha casa uma ou duas vezes, e em nenhuma delas, ele me pressionou á algo, diferente de Bry.
- Sabe, eu sei que não é o momento, sei que você detesta ser pressionada e tals.. – Harry puxou assunto enquanto assistíamos um filme, ele estava jogado ao meu lado, acariciando meu braço, eu estava deitada ao seu lado, com metade do corpo coberto, e com uma perna entre as pernas dele. Era possível ver nossos pés juntos fora do cobertor. – Mas, eu queria que você dormisse aqui hoje, quer dizer, eu dormi duas vezes na sua casa e tals. -  eu comecei a rir, e Harry corou. Depositei um beijo em sua testa, seguido de um selinho carinhoso, colei nossas testas e disse:
- Mais algum pedido Sr Harry Styles? – eu disse sorridente.
- Na verdade sim, - Ele sorriu e fechou os olhos. – Namora comigo? – Ele disse baixo.
- O que?
 - qual é (S/N) , eu sei que você ouviu não me deixe com vergonha por favor, - Harry já estava corado, e sim, eu tinha escutado mais queria ouvir mais um vez. Ao perceber que eu não ia dizer nada, ele suspirou, voltou a fechar os olhos e disse em tom mais alto. – Namora comigo?
Sorri ternamente, e o beijei, diferente de todas as vezes que beijei alguém. Nunca demonstrei tanto carinho em um beijo só. Acariciei toda a extensão do seu pescoço, parando minhas mãos em seu peitoral. – Isso te responde? – Ele assentiu e voltou a me beijar.

Dois dias depois ..
- Eu vou poder te ver hoje? -  Harry disse todo manhoso ao telefone.
- Vai sim, mas só a noite, eu tenho um compromisso. – E após um singelo “eu te amo” eu dei uma última olhada em mim, e no buquê que carregava, e entrei em meu carro.
Não era o melhor lugar para se estar num sábado á tarde, eu queria mesmo era estar em baixo das cobertas trocando carinhos com Harry, e rindo de alguma coisa que um dos meninos dissessem. Mas eu realmente precisava fazer isso.
Ao encontrar o que procurava, eu limpei a neve na lápide que trazia um “ descanse em paz”, coloquei minhas flores lá, me ajoelhando e dizendo baixo.
 - Sabe, apesar de ter medo de você, sei que você não é uma pessoa má, ou pelo menos não foi. Sei que agora você é o anjo do Harry, e que não me odeia por estar com ele agora. Eu sinto muito pelo que aconteceu, mas se não tivesse acontecido eu não estaria com ele hoje. Hã.. , obrigada..... Valerie.
Sorri e me levantei, pronta pra sair do cemitério, e assim que eu me aproximei do portão senti uma brisa fria bater em meu rosto, e fazer cair o pouco de neve que continha nas árvores. A brisa me obrigou a olhar para o céu e sorrir. Não importa onde ela estivesse, Valerie não me odiava, e sim, me escutava sempre que eu precisasse.



Imagine com Harry Styles - PARTE 1

Escrito por: J.M
inspirado na Fanfic : Ópera.


Introdução: O que é ser um médico legista?

O médico legista é o profissional que trabalha com a medicina legal, aplicando conceitos técnicos-científicos da medicina à causas legais e jurídicas. O médico legista é responsável por fazer o exame de corpo de delito em vítimas vivas ou mortas, relacionando-se com os mais diversos campos do direito, e elaborando laudos que permitam a análise de fatos ocorridos durante o crime, de armas utilizadas, da causa da morte, etc. Esse laudo do médico legista auxilia na investigação de cada caso, podendo até fornecer características do criminoso, como também de ser imprescindível na resolução de casos judiciais, consubstanciando os inquéritos e ações penais. As conseqüências dos ferimentos também são levadas em conta no laudo e no resultado da ação criminal.

Ela estava lá, no fim de tudo, estava mais bonita do que costumava ser, usava um vestido rodado rosa bebê, e seu sorriso parecia mais radiante do que nunca. Já eu, me sentia leve, leve mas algo ainda atormentava meu coração, parecia haver um peso sobre ele.  E assim que me aproximei de minha Valerie, ela estendeu a mão para tocar a minha, foi a primeira vez que a toquei de novo desde o que aconteceu, mas assim que o contato das nossas mãos foi sentido, tudo o que era branco ficou preto, e novamente Val estava caída no chão com o rosto ensanguentado, o furo em seu peito era desesperador. Valerie, não estava mais lá.
 Acordei em um pulo, minhas mãos suavam, e apesar do frio que o ar condicionado proporcionava eu senti um calor tremendo. Foi só outro pesadelo, Valerie não estava mais lá, e nunca mais estaria.
Me lembro exatamente como ela era, minhas fãs a adoravam, não tinha como não adorar, ela era perfeita. As vezes agia estranhamente, mas nada que tirasse sua impressão angelical. Valerie havia sido assassinada, cruelmente, por qualquer psicopata pervertido. Não havia muito tempo que o crime havia acontecido, e tudo o que suspeitávamos era de uma possível agressão sexual seguida de morte, o que só me faz odiar ainda mais quem fez isso com o meu pequeno anjo.
(S/N) POV.
Outro dia de trabalho, outro dia cansativo.
- (S/N), acorde, precisamos trabalhar hoje.- Kate me chamava e me empurrava brutalmente.
Resmunguei qualquer coisa sem sentido que fez Kate rir. Acabei me levantando e seguindo até a minha suíte. Fiz minha higiene matinal e tomei um belo de um banho. Me enrolei em minha toalha e vesti uma blusa de alça, uma calça justa e uma sapatilha. Todos brancos!.
Dei uma última olhada em mim, e sorri ao lembrar da mensagem que o meu professor de anatomia disse no primeiro ano da faculdade. “ Eu sei que vocês estão mais ansiosos para saírem por ai vestidos de branco do que trabalhar como médicos em si”. Definitivamente, sair por ai de branco  e ser reconhecida como médica onde quer que você esteja é bem legal, o problema é que se alguma pessoa passar mal vai sobrar pra quem cuidar dela no meio da rua? Isso, você acertou !. Diferente de Kate, eu segui o rumo do crime, sou médica legista, isso quer dizer que eu tenho o grande poder de mandar alguém pra cadeia !
Além disso, faço parte de investigações de grandes casos, digamos que eu sou uma espécie de detetive também, mas só quando os casos envolvem mortes.
Saí de casa apressada e me dirigi ao hospital onde trabalhava com Kate, ela era pediatra.
Não demoramos muito a chegar, e além de ser muito legal sair de branco, é legal chegar no hospital e ser cumprimentado pelos pacientes, que o respeitam.
Me despedi de Kate, e me dirigi á minha sala, que pra ser sincera mais parecia um laboratório de experiências, ele ficava no andar mais alto, assim os pacientes internados não tinham acesso á ele. Serio, seria chocante pra qualquer pessoa normal ver o que eu vejo todos os dias.
- Doutora (S/S) ? – Emma, outra médica legista que trabalhava em outro departamento entrou em minha sala, enquanto eu me preparava. -  tenho um presentinho pra você ! – Ela deixou sobre á minha mesa os papéis, outro caso de homicídio. -  O detetive Simpson vem falar com você em minutos, e se posso te dar um conselho, leia o documento antes. – Assenti, e ela saiu me jogando um beijo.
Me sentei em minha mesa, e peguei á pasta bege em cima da minha mesa. Ela continha uma foto de uma garota, muito bonita por sinal. Seu nome era Valerie Moss, e ela tinha apenas 17 anos! APENAS 17 ANOS !
Por mais acostumada que eu estou com mortes, assassinatos e qualquer coisa do tipo, ainda é difícil imaginar que alguém tenha coragem o suficiente para matar uma criança de 17 anos, tudo bem que eu só tenho 23 não sou tão mais velha assim, mas ..
- Doutora? – Senhor Simpson entrou em minha sala com um sorriso frouxo.
- Sim Sr. Simpson? Pode entrar. – Sorri de volta.
- Pelo que vi já está com os arquivos do caso. – Assenti -  muito bem, vou ser rápido pois preciso voltar e investigar algumas coisas no apartamento dela. – Novamente assenti, prestando atenção em cada um dos detalhes. – A senhorita Valerie tinha apenas 17 anos, ela foi encontrada morta em seu apartamento na noite retrasada. Sabe, ela levou um tiro, os vizinhos ouviram o barulho e chamaram a policia, mas quando ela chegou Valerie já estava bem debilitada. O caso é intrigante, já passou por duas delegacias e tudo que encontraram como pista foi uma pegada de bota em meio ao sangue da vitima. Parece que estou procurando um fantasma.
- Eu nunca vi um fantasma usar uma bota ! – eu disse, era incrível como casos como esse mudavam o meu humor. Ele assentiu por educação.
- O namorado dela Sr. Harry Styles me contratou na esperança de que eu achasse algo, mas parece que o assassino tinha tudo planejado, ele com certeza não é um primário. -  Assenti novamente. – Isso é tudo o que sei, e tem mais, seus exames nela devem ficar prontos até amanhã, o Sr Styles virá até aqui contar sobre o comportamento de Valerie. – Concordei o cumprimentando com um aperto de mão. Emma entrou em minha sala, com o corpo de Valerie coberto.
Assim que fiquei sozinha por completo com o corpo de Valerie comecei a me preparar, física e psicologicamente. Coloquei minhas luvas e máscara. Me posicionei em frente á maca toda coberta por um lençol azul claro, tomei ar, e comecei a retirar o lençol.
Valerie era definitivamente a garota mais linda que eu já havia visto, ela estava nua, e seu corpo ainda estava coberto de sangue. “ A única suspeita que temos é uma possível agressão sexual”, me lembrei das palavras do Sr. Simpson, e soube exatamente por onde começar. Liguei a luz e a posicionei em cima da intimidade de Valerie.
- Me desculpe por isso querida. – Sussurrei, respirando fundo.
Comecei tateando sua intimidade em busca de qualquer coisa que demonstrasse uma espécie de agressão física ali. Alguma parte roxa, sangramento interno, alguma parte inchada. Tateando não havia nada, então apelei para o Raio X. 
Suspirei, olhando o exame pelo computador. – É, parece que sua única hipótese foi descartada Sr. Simpson. – Valerie não sofreu agressão sexual.
Fiquei até as três da tarde fazendo exames em Valerie, e nada! É, nada, além do tiro o assassino não fez mais nada.
- Sr. Simpson?  - O liguei para alerta-lo de que suas investigações estavam indo pelo lado errado.
- Sim doutora? – Ele respondeu calmamente, apesar do Stress envolvesse nós dois.
- Eu acabei com o exame ,e Valerie não sofreu agressão sexual. – Suspirei, ouvindo o detetive fazer o mesmo! – O senhor tem o número do Styles, preciso falar com ele.
Ele assentiu e me passou o número.
- sim? – a voz do garoto era calma, rouca, e pode ser maldade mas, sexy, muito sexy.
- Sr. Styles? Sou a médica legista que estou cuidando do caso Valerie. – Sorri, mesmo que ele não visse.
- Oh, sim, e seu nome é? –
- (S/N), ah, senhor Styles, segundo as informações que eu tenho, Valerie estava consciente quando chegou ao hospital. Você tem alguma informação, algo que ela tenha dito antes de ah, morrer? – Harry hesitou por um momento, e logo eu percebi que ele ficava incomodado com o assunto.
- Ela, me disse um nome, era: Josh Gate. – Ele pareceu esperar uma resposta confortante vinda de mim.
- Muito bem, eu vou investigar, e hã, obrigada. – E antes que pudesse desligar o ouvi suspirando um “ até amanhã”.
Eu definitivamente sabia de quem era essa nome. Josh Gate. Peguei a minha bolsa, voltei a cobrir o corpo de Val, e sai do hospital ás pressas. Pedi para Emma que colocasse Valerie no formol.
Me dirigi até a delegacia que cuidava do caso. Ao chegar lá o Sr. Tompson, delegado, me recebeu sorridente.
- Preciso falar com Josh Gate. – ele assentiu e me levou até uma cabine.
Fiquei esperando na cabine fechada por no mínimo cinco minutos, e quando eu já estava impaciente, dois policiais fortemente armados entraram na sala, com um sujeito algemado. O sujeito parecia calmo, e completamente sociável. O sujeito, era um assassino.
- Então Senhor Gate, posso confiar em você, ou vou ter que pedir uma arma pra poder ficar a sós com você na sala? – ele riu irônico.
- Eu mudei Senhorita, não vou atacar você. – ele disse confiante, e por um momento eu hesitei, mas acabei pedindo que os policiais nos deixassem sozinhos, nos vigiando pelo lado de fora, é claro.
- Senhor Gate, eu estou cuidando de um novo caso, e acho que talvez você pudesse ter algumas informações pra mim. – ele assentiu, em gesto para que eu continuasse a falar. – Valerie Moss, sabe quem é? – ele riu ironicamente novamente.
- É uma velha conhecida. – Disse me olhando voltando a ficar sério.
- Muito bem. – Me encostei na mesa, o encarando e com as mãos cruzadas na mesa. – Vamos ser diretos, você a matou?
- Não, eu a conhecia, mas não fui eu quem a matou. – Ele hesitou olhando pro lado, e eu prestava atenção em cada gesto que ele fazia. – talvez ela tenha merecido a morte.
- Como? Como uma garota inocente de 17 anos mereça a morte. – Levantei a voz perdendo o auto-controle.
- Talvez ela não seja tão inocente assim. – o olhei curiosa. – é muito fácil não é? Quem desconfiaria da namorada do famoso Harry Styles. Mas se todos conhecessem o passado dela. – O olhei mais desconfiada ainda. – Desde os 15 anos Valerie era garota de programa. -  Ele sorriu sarcástico.-  E usuária e cocaína.
- Não posso acreditar. – Eu sorri no mesmo tom que ele. É claro que Val não era uma viciada em drogas.
- Tenho documentos dela na minha antiga casa, ela pediu um carregamento grande de drogas, eu recebi o pedido, mas a encomenda não era exatamente pra mim. Era pra Brandon, você já ouviu falar dele doutora. Ela ficou devendo pra ele, e as coisas acabaram de passar dos limites, ele foi cobrá-la no apartamento de Harry, mas Harry estava em turnê, ela ficou desesperada ao ver Brandon e acabou por ameaçar ele. – eu juro que não podia acreditar naquilo. – E brandon não é do tipo de cara que esquece as coisas.
- Senhor Gate, o crime foi a dois dias átras, e o senhor está preso á três meses. COMO SABE DISSO? – Levantei minha voz me mantendo séria.
- Porque Brandon foi preso ontem. – entrei em choque.
- Os documentos que eu tinha que mostrava os endividados estão aqui nos meus arquivos, se quiser, talvez o delegado lhe deixe ver.
Assenti, e pedi para que chamassem Brandon, totalmente ao contrário de Gate, Brandon tinha a expressão séria, e assustadora, pedi para que os policiais permanecem na sala comigo. Brandon confirmou á história, e sorria orgulhoso pelo feito. Brandon era um psicopata, definitivamente.
Em duas horas eu voltei para a sala do delegado, e pedi para ver os documentos de Gate, ele consentiu e eu pedi permissão para ficar com o documento comigo.
Enquanto me dirigia para o carro completamente incrédula, liguei para Harry o entimando para um encontro em um coffe perto da minha casa. Ele aceitou, e eu me dirigi para lá.
No caminho, eu não conseguia para de pensar no quanto impossível era aquilo, e por um momento passou pela minha mente que eu estava ficando louca. E que o formol estava me fazendo mal.
Depois de cinco minutos esperando sentada em uma mesa afastada do resto, um garoto alto, de lindos cachos no cabelo entrou. Logo deduzi que aquele era o famoso Harry Styles, pois metade do coffe o reconheceu. Ele usava uma calça jeans escura e apertada, uma blusa branca gola V com as magas um pouco dobradas, uma touca cinza e um óculos Ray ban que o deixavam com um ar muito sexy. Logo ele me reconheceu, talvez por eu estar toda de branco, e sorriu frouxe se sentando á minha frente.
Ele estendeu a mão para que eu o cumprimentasse, eu o fiz e me apresentei, ele assentiu e sorriu.
- Sr Styles, o que eu tenho pra te falar é muito sério. – Ele tirou os óculos pra me encarar, e eu me senti melhor com aquilo pois eu sei que eles olhava nos meus olhos, eu já disse como odeio quando alguém não me olha nos olhos enquanto eu falo?. Ele assentiu como se me pedisse pra continuar. – Sua única suspeita, era de que ela tinha sido agredida sexualmente ..
Contei toda a história e ele parecia indignado, ele ficou em silêncio o tempo todo.
- Isso é algum tipo de brincadeira ou o que?. – Ele levantou a voz, ele parecia realmente bravo o que me fez assustar. – Quem foi que deixou um pessoa como você trabalhar em assuntos sérios como crimes? – Meus olhos se arregalaram, ele estava mesmo descontando a raiva em mim?- Essa é a coisa mais ridícula que eu já escutei. Você acha que eu não perceberia, se a minha namorada não fosse virgem? Se ela fosse usuária de drogas? Você está sendo ridícula, e acredite você vai ser demitida, porque eu tenho o suficiente pra exigir que te tirem do caso de Val, aliás que te tirem daquele hospital.
- Sr. Styles eu não tenho culpa se sua namorada era uma boa atriz, e tem outra, ela era garota de programa desde os quinze anos, é obvio que ela não era virgem.
Raiva, foi tudo o que eu vi nos olhos verdes de Harry.
- Quer saber o que eu acho? Que você é a prostituta aqui, que precisa de dinheiro pra sustentar essa mediocridade que você chama de vida. – Arregalei os meus olhos, e velho eu sou sensível á palavras, meus olhos se enxeram de lágrimas, e por um momento Harry me encarou vendo algumas lágrimas caírem.
- Então toma. – Quem levantou a voz fui eu. – Leva essa porcaria de documento pra sua casa, lê ele e mostra pra “alguém que entenda de crimes” , e tem mais uma coisa, eu me retiro do seu caso, vá buscar o corpo da sua namorada na minha sala, e saia de lá antes que eu chegue amanhã. – e o deixei sozinho, que me olhava ainda sem acreditar que eu realmente tinha lágrimas nos olhos.
No dia seguinte ...
- Bryan, eu ainda não sei ok? – Eu sorri, as palavras do Sr. Styles ontem ainda me afetavam. Bryan era o meu, hã.. peguete, digamos, ele havia acabado de jogar uma indireta dizendo que devíamos aprofundar as coisas. Só que antes que ele pudesse responder, eu ouvi a campainha tocar.
- Sim? – disse ao abrir, e logo ao encarar aqueles globos verdes, arrependidos, eu suspirei, apesar da vontade de manda-lo cair fora da minha casa, talvez ele precisasse de mim.
- Eu. .. –ele hesitou olhando para as próprias mãos. – Vim me desculpar, eu acabei indo na delegacia e conversei com o tal Brandon. Além de ter mandado  o documento para o Sr. Simpson, ele disse que Brandon já estava preso, e tudo o que podíamos fazer agora era acrescentar a morte de Val na ficha dele. -  Eu assenti – Então, desculpa, eu fui rude com você.
Antes que eu pudesse responder, Bryan surgiu me abraçando pela cintura, apenas com uma calça moletom, Harry o analisou de cima a baixo.
- Algum problema amigo? – Bryan disse com sua mania de se achar superior á todos.
- Bryan, eu estou conversando com licença. – Eu disse sem paciência nenhuma.
- Não, tudo bem, eu já estava indo mesmo. -  Harry disse se virando em direção ao seu lindo audi r8.
Fechei a porta e suspirei.
- Que coisa ridícula foi essa Bryan? – Eu disse com as mãos na cintura, suspirando.
- A que isso amor, eu já disse que você fica linda irritada. – Ele disse me abraçando pela cintura.
- Bryan olha.. – Ele se jogou no sofá mudando de assunto.
- Quem era ele? – ele disse olhando para a Tv.

Imagine com Niall Horan - Dear Niall









Introdução : Você faz parte de um programa de intercâmbio, mora com seus novos pais á um mês e estuda artes cênicas. Mas você já tem um membro especial na família.
N/A: Denise é a noiva de Greg Horan pra quem não sabe! 

“Querido Niall
Há tanto tempo não conversamos, na verdade, acho que ambos já não temos tempo pra mais nada. Hoje, dia 10 de fevereiro, é um dia muito importante, você sabe, é meu aniversário, além disso falta uma semana para a minha primeira apresentação como atriz, o papel principal é meu, e eu já fiquei sabendo que grandes nomes do cinema e da música iram prestigiar o teatro. Eu estou tão nervosa, não sei se me sinto preparada. Mamãe tem me apoiado, mas mesmo assim é estranho. Mas e você me conte como está sendo sua turnê? E como é a Austrália?. Sei que eu poderia mandar uma sms, ou pelo twitter, mas uma carta é a única forma de podermos conversar sem que suas fãs se intrometam. Enfim, eu sinto muito a sua falta.
                                          (S/N) “.

Um pouco antes de escrever a carta, eu ainda estava ensaiando, todos já haviam ido embora, por isso decidi escrever lá. Era um lugar onde eu me sentia bem, em paz e sozinha o suficiente.
Costumo voltar pra casa a pé, uma espécie de caminhada diária, e na volta passei no “correio” e enviei minha carta á Niall, segundo o funcionário, ela estaria nas mãos dele no dia seguinte. Não que eu acredite nisso, mas não pude evitar de ficar anciosa.
Cheguei em casa e tudo parecia normal, acho que ninguém havia se lembrado do meu aniversário, confesso que fiquei triste por isso. Minha “mãe” Maura tem me ajudado muito com os meus sonhos, isso é o que eu mais gosto na minha família inglesa.  Por falar nisso, esqueci de mencionar que faço parte de um programa de intercâmbio, fui selecionada para ficar no Reino Unido, e a família escolhida para mim, foi justamente a família “Horan”.
Sou muito amiga de Greg, mas Niall é o meu membro da família favorito, não temos segredos um com o outro, e apesar de passarmos mais da metade do tempo separados, sempre nos comunicamos por cartas. Sim cartas, é um método antigo, mas infalível de se manter as coisas entre duas pessoas.
Entrei em casa e fui direto pra um banho quente. Assim que sai do banho, me deparo com Greg e mamãe com duas caixas grandes em mãos. Não pude evitar o sorriso, por saber que eles não tinham realmente se esquecido.
Greg me deu uma sandália linda e alta ! mamãe me deu um conjunto de coisas: Tinha uma linda pulseira de ouro, uma camisa que dizia: My mum Tell me i’m special. E um rosto com aquele meme “genius”, a camisa era de manga caída, e ela sabe que eu adoro esse tipo de camisetas engraçadas. Tinha também um anel que continha a minha inicial.
Agradeci aos dois com um grande abraço.
- Agora, se eu fosse você me arrumaria bem bonita pois – Pigarreou e olhou para Greg -  pois tem gente que vai te levar pra sair.
Sorri ternamente e abracei Greg novamente. – Onde nós vamos? -  Perguntei olhando-o!
- Para um pub da hora que tem aqui. – ele piscou e saiu do quarto.
Me animei por um momento, e fui me vestir, deixei o meu cabelo com suas ondas naturais . Me vesti com:
 .

Logo Greg bateu na porta de meu quarto perguntando se eu já estava pronta e eu afirmei, assim que abri a porta, os queixo de Greg foi ao chão:
- Desse jeito vou ter que cuidar de você e de Denise. – Rimos e eu dei ombro passando na frente dele e descendo as escadas. Assim que cheguei na sala avistei Denise, com seu lindo sorriso estampado no rosto.
- então quem é a mocinha que está fazendo 19 aninhos? – ela perguntou abrindo os braços.
- Eeeeeeeeeeeeeeu, finalmente ! – eu disse animada, correndo para seu abraço. Ela me parabenizou e me entregou uma caixinha. Que continha MAQUIAGENS DA MAC, Denise sabe me agradar, sempre soube, obvio que eu fiquei muito feliz com o presente, e obvio que ela havia gastado uma fortuna com aquilo !.
Entramos no carro de Greg  e o tempo inteiro ele trocava caricias com Denise. “Eles são tão fofos juntos”. Não demorou muito e nós chegamos ao Pub, lá estavam: Valerie, Karen, Sam, Jon e Bryan.
Todos me parabenizaram e tinham pequenos presentes para mim, Greg guardou todos no carro.
Estavamos festejando normalmente, sentados em uma mesa que continha um estofado como cadeira. ( mais ou menos assim: http://www.oficinademoveis.com.br/flash/imagens/c1.jpg, a iluminação do lugar inteiro era feito por luzes como a da foto. ). Em alguns lugares, o pub era mais escuro.
Nós divertimos muito, e eu recebia olhares significantes de Sam, meu ex. Hoje nós erámos amigos, mas não que não déssemos umas escorregadas as vezes.
Fomos dançar ao som de  titanium. Sam, ficava insinuando algumas coisas em meu ouvido, algumas, eu ignorava, mas não posso mentir, eu já estava sob efeito do álcool e Sam me cantando não me ajudaria  muito á me controlar.
Eu estava colada á Sam, e vi os olhares repressores de Karen sobre mim, como quem dizia “não cometa o mesmo erro”. Mas eu queria que tudo aquilo se danasse, era meu aniversário, e eu tinha direito de me divertir. Iria ser pela última vez !
Sem controle sobre os meus movimentos eu puxei Sam pela nuca colando ainda mais os nossos corpos. Sam sorriu maliciosamente, e eu sabia o que viria depois. Ele colocou o lábio no meu esperando alguma reação negativa da minha parte, o que não ocorreu. Continuei a beija-lo, puxando seus cabelos de forma quase cruel. Sam gostava das minhas selvagerias e eu sabia disso.
Niall POVS.
- Wow, esse foi um ótimo show, sério, acho que de todos os que fizemos durante a turnê as fãs aqui são as mais energéticas. – Harry disse animado. Todos nós estávamos mortos pelo longo e cansativo show.
- Niall? – Lou me chamou e me entrou um evelope, nele, continha uma carta de (S/N), sorri ao sentir o perfume dela no envelope, mas decidi que não iria abrir naquela hora.
Nos trocamos e fomos para o hotel, eu tomei um banho quente na grande banheira que havia no quarto. Logo coloquei uma cueca box azul petróleo e me sentei na ponta da cama com o envelope em mãos.
Não pude deixar um sorriso escapar pelos meus lábios, ao ler a pequena mensagem dela, eu estava orgulhoso dela, e acima de tudo sentia sua falta, eu nunca quis admitir, mas desde que (S/N) chegou do Brasil para morar com a minha mãe eu coloquei em minha consciência de que ela era M-I-N-H-A. E que eu a amava.
Resolvi responde-la e mandei Paul que estava acordado enviar para a Inglaterra.

Fim do POV de Niall.
Acordei com uma luz muito forte vindo da janela, minha cabeça doía, e meus olhos ardiam por conta da claridade. Um braço um tanto forte envolvia minha cintura nua, e assim que tomei consciência de mim, EU ESTAVA NUA, e Sam também, sendo coberto apenas por um lençol. Graças a Deus ele estava dormindo de bruços. Estremeci ao ver a situação em que eu me encontrava. Tirei lentamente o braço de Sam da minha cintura, e recolhi as minha roupas que estavam jogadas no chão. Assim que entrei no banheiro do apartamento o susto foi maior. Eu estava toda arranhada! Meus olhos se arregalaram, e eu logo me vesti certa de devia ir pra casa.
Sam despertou quando eu deixei o celular cai no chão. Ele sorria, e olhava pra mim ternamente.
- Já está acordada? – Ele sorria. Sam me amava !
- Sim, e preciso ir pra casa ! – eu disse fria.
- O que? Qual é  ( S/A), fica um pouco mais comigo, todo mundo que estava no pub sabe o que aconteceu entre a gente, não precisa negar, sem contar que eu sei que você gostou do que a gente fez a noite toda. – Ele disse com um sorriso pervertido.
- Não estou dizendo que não gostei Sam, só estou dizendo que não vai acontecer de novo. – Já irritada deixei o apartamento do Sam, ele ficou com uma cara de decepcionado. Não que eu não gostasse de Sam, ele sempre vai ter um lugar em meu coração, ele foi o primeiro de tudo. Meu primeiro namorado, minha primeira vez, minha primeira bebedeira. Foi ele quem cuidou de mim quando eu fiquei louca pela primeira vez. Mas meu coração tinha outro dono.
Assim que cheguei , não havia ninguém em casa, apenas um bilhete de mamãe e Greg que dizia “ Tivemos que sair, vamos resolver uma coisa sobre a nova casa que vamos comprar, não sei se voltamos hoje pois teremos que ir até Bolton, enfim, eu sei que ficará em boas mãos. “
“ Sei que ficará em boas mãos”  será que ele quis insinuar algo sobre Sam?.
- Que ótimo, vou ficar sozinha por sabe se lá por quanto tempo ! – Resmunguei alto o suficiente.
Ouvi um barulho alto vindo do andar de cima, meu coração parou. Era um barulho de algo caindo, sendo seguido por um resmungo que dizia “Merda”.
Corri para o andar de cima, com uma faca de serra na mão? ! e ao chegar ao meu quarto, tive a melhor surpresa que eu poderia ter tido. Niall, corado, todo desengonçado tentando arrumar meus colares que havia derrubado. Seu olhar passou dos meus olhos para a minha mão com a faca.
- É sério isso? – Ele disse dando sua gargalhada gostosa. – Se fosse um ladrão você ia atacar ele com uma faca de serra?. Fiz a melhor cara de irônica que eu pude e Niall abriu os braços ainda rindo.
Eu corri e o abracei apertado, Niall beijou o topo da minha cabeça e logo sussurrou:
- Eu queria te fazer uma surpresa, mas pelo jeito eu estraguei tudo como sempre. – ele disse completamente sem jeito e eu sorri ternamente o abraçando novamente. – eu tenho uma surpresa pra você. Fomos até o quarto dele, e o quarto estava todo escuro apenas iluminado com velas, havia uma mesinha pequena com comida japonesa, que eu amo , nos sentamos no carpete enquanto comíamos e Niall me contava sobre a turnê, era perceptível a animação dele á respeito dos shows.
De repente um silêncio se instalou entre nós, Niall parecia nervoso sobre alguma coisa, ele mordia o lábio constantemente e evitava olhar pra mim,  estávamos sentados lado a lado. Eu peguei sua mão, um gesto que eu não havia planejado, senti o suor nela, Niall definitivamente estava nervoso.
- Tem algo que eu precise saber Ni? – Eu perguntei acariciando a mão dele e o olhando, sorrindo ternamente. Niall pigarreou e olhou as caricias que eu fazia em sua mão, sorriu, e girou a mão de forma que ele pudesse depositar um beijo na minha mão.
- Na verdade, eu tenho um presente pra você, fique de costas pra mim. – Revirei os olhos e disse:
- Niall não precisa de presente .. – Fui interrompida com um shiiiu de Niall.
Me virei de costas pra ele, e rapidamente senti sua respiração bater em minha nuca, gesto que fez cada poro do meu corpo se arrepiar.
Niall percebeu e riu baixo. Fechei meus olhos e senti algo envolver meu pescoço.
- Pronto ! Niall me disse e passou um pequeno espelho que tinha em cima da cama. Olhei no espelho, e uma fina correntinha de ouro com um pingente “N” com um strass vermelho na pontinha. A  correntinha era totalmente delicada, passei meus dedos sobre ela, e vi no reflexo de Niall que ele estava corado, e com o rosto baixo. Me virei pra ele, e ergui seu rosto pelo queixo, depositei um beijo na sua testa seguido por um sussurro que dizia “obrigada”
Niall sorriu e colou nossas testas, me puxando pela cintura para mais perto dele, envolveu minha cintura com seus braços.
- Era o mínimo que eu podia fazer depois do que você fez por mim. Ele disse.
- E o que eu fiz por você? – Eu disse com os olhos fechados, sentindo a respiração dele batendo em meu rosto.
- Me fez ser uma pessoa melhor. Quando você chegou, me fez sentir algo que eu não sabia que existia, o amor por uma irmã mais nova, me fez querer ficar perto de você o tempo todo pra te proteger. Quando eu viajei para a turnê, você não saiu do meu pensamento por um segundo se quer. Quando eu cheguei no aeroporto da Austrália, tudo o que passava pela minha mente era “ como ela vai se proteger sem mim? “, quando soube que você tinha reatado com o Sam, eu fiquei com ciúmes, com muito ciúmes, porque eu soube que você não precisaria mais de mim como seu protetor. – eu comecei a estranhar a conversa de Niall – E quando eu soube que você tinha dado um fora nele, eu cheguei a pular de alegria, porque você correria pros meus braços pra que eu te consolasse e te convencesse de que tudo ficaria bem.
- Niall, eu .. – Niall me interrompeu.
- Não terminei. – tentei me soltar dos braços de Niall, mas parte de mim estava me convencendo de que tudo o que eu precisava era ficar ali. – de qualquer forma, o sentimento evoluiu (S/A).
Niall estava corado, com um sorriso frouxo nos lábios. “
- Mas meu coração tinha outro dono. – Repeti o que pensei quando dormi com Sam. Saiu quase como um sussurro. Niall abriu os olhos assustado.
- Isso quer dizer que eu estou levando um fora? -  Ele disse desencostando nossas faces.
- Foi isso que eu disse quando Sam quis reatar comigo, só não sabia que ..
- Que?
- que você seria o dono do meu coração! – Abri meus olhos e Niall tinha um sorriso largo no rosto. Ele acariciou meu cabelo, e enrolou suas mãos nele, puxei seu rosto para mais perto, e encostei nossos lábios, ficamos um bom tempo assim, aproveitando cada momento daquele carinho gosto, até que Niall sem se controlar mais fez o primeiro gesto que iniciaria um beijo, ele abriu sua boca, e instintivamente eu coloquei minha língua dentro da sua boca fazendo Niall assustar e rir logo em seguida, também sorri e Niall aprofundou o beijo me colocando em seu colo. -  Isso é loucura – eu disse, saiu mais como um sussurro.
- Não pense nisso agora. – Voltou a me beijar. Afaguei seus cabelos macios, e mordi seu lábio puxando para mim e deixando ele escorregar por entre meus dentes.
- Quer tentar algo? – Ele disse com as bochechas coradas, segurando meus glúteos.
- Niall, essa foi a melhor maneira que você encontrou de me pedir em namoro? – Eu ri e ele também, ele assentiu. – Eu nunca quis tanto “tentar algo” como eu goro agora. – Niall riu e me beijou. Se levantou com cuidado e me colocou delicadamente em sua cama fofa, se deitando ao meu lado. Ele segurou em minha mão entrelaçando nossos dedos, levando minha mão até seu coração disparado. Suspirei e disse:
- Isso é loucura, mamãe vai nos matar ! – eu disse imaginando a cara que Dona Maura faria.
- Não somos irmãos de sangue, e sinceramente? Essa é a melhor loucura que eu já fiz.
Niall sorriu e me abraçou de lado, colocando seu rosto sobre o meu peito, o abracei pelas costas acariciando-as. Definitivamente, aquela era a melhor loucura de todas.
escrito por: J.M 

Imagine com Harry Styles - Theater



Observação: HOT !

Introdução: Você era uma intercambiária estudante de artes cênicas em Londres, você morava com uma mulher na qual chamava de British mom. Você participava de um programa de intercâmbio a qual tinha regras para quem ia para outro país, uma delas era que você não poderia namorar com um inglês. Você era a melhor amiga de Harry Styles e o conheceu em um de seus teatros.

- Querida, acorde ou se atrasará para o seu grande dia.  Minha British mom insistia em me chamar pela quarta ou quinta vez.
- PFVR mãe, só mais cinco minutos. Eu disse, sem sequer abrir os olhos.
- Você quem sabe, mas eu preciso ir pro trabalho, e não quero que se atrase, vou colocar seu celular para despertar ok?
- ok.  Depois disso, juro que não me lembro de mais nada.

-Do you remember when we first met? I sure, do it was some time in early September. You were lazy about it, you made me wait around I was so crazy about you I didn’t mind
( Você se lembra de quando nos conhecemos? Eu me lembro foi em algum dia no ínicio de setembro, você era preguiçosa e com isso me fazia esperar, mas eu era tão louco por você que nem me importei )

- Que droga !  Resmunguei desligando o despertador, olhei no relógio e eram nove e meia, tudo bem daria tempo de fazer tudo o que eu tenho que fazer antes de ir para o teatro. Como mamãe disse, hoje era o meu grande dia, depois de seis meses ensaiando uma peça ela finalmente seria apresentada hoje. Meu melhor amigo me prometeu que estaria lá e eu estava muito ansiosa para vê-lo, ele estava em turnê há um ano e meio, e ficamos esse tempo todo sem nos vermos.

Me levantei, ainda cambaleando, fui até o banheiro do meu quarto ( morar com uma mãe separada tem seus privilégios) e fiz a minha higiene matinal, coloquei apenas uma regata branco e um shortinho do pijama rosa.
 Desci as escadas e me dirigi para a cozinha, mamãe havia me deixado um bilhete em cima da mesa “ Desculpa mas terei que almoçar com um cliente, te vejo a noite “.

- Ah, ótimo, além de tudo vou ter que almoçar sozinha !. Digamos que, o meu humor não era dos melhores hoje, e eu se quer tenho motivos pra isso.

Comecei a fazer o meu almoço, dando graças a Deus, por ter comida congelada. Almocei sozinha, lavei o pouco de louça que havia sujado, e me estiquei no sofá a espera de dar duas horas.
Meu celular começou a tocar, subi rapidamente até o meu quarto, e inevitavelmente um sorriso largo se formou em meu rosto ao ver o nome na tela.

- Como vai a minha atriz favorita? Poderia jurar que ele estava com um sorriso enorme.
- Ela está morrendo de saudades suas. Falei, com aquele sorriso bobo.

- Prometo que hoje ela vai matar a saudade. Na verdade, eu te liguei pra fazer um convite, porque, depois da peça você não dorme na minha casa?

- Harry ...  .  Não querendo ser antipática, mas eu não posso sair com meninos aqui por ser intercambiária e vamos combinar que eu dormir lá seria muito estranho.

- Por favor, somos amigos, sem contar que o diretor da faculdade nem vai ficar sabendo. Aliás, nem as minhas fãs sabem que nós somos amigos.

- Eu vou pensar tá?, acho que a minha mãe vai achar isso estranho.

- É só você falar que vai dormir na casa da Katheryn ( lê-se quéterrim ), por favor vai, eu queria ficar com você um pouco antes de voltar, sem contar que tenho um presente pra ti.

- Ai, eu espero não me arrepender disso ok?

Sei que isso pareceu estranho mas quando eu disse “arrepender “ quer dizer, sempre que eu e Harry ficamos juntos, algo acontece, tipo, ele fica mais no telefone com os seus agentes do que conversando comigo, essas coisas.

- Prometo que não. Ele disse e eu ouvi um risinho malicioso ao fundo.

- Ok, eu preciso desligar.

- Tchau.

Desliguei pensando naquilo, aquele risinho malicioso, o que significava? O que ele quis dizer com aquilo?. Tentei ignorar ao máximo o pensamento, juro que tentei. Mas assim que voltei a me deitar no sofá me imaginei no apartamento de Harry, dormindo lá pela primeira vez. Qual seria a tal surpresa?  Mergulhei em meus pensamentos até ser interrompida por uma propaganda na tv. Pra variar, envolvia o one direction, sorri acidentalmente ao vê-lo. Comecei a ficar ansiosa e querer realmente dormir lá, não sei o que estava sentindo, mas eu sabia que no fundo queria estar lá. Fiquei naquela sensação e com  os meus loucos pensamentos até adormecer.

Abri os meus olhos tentando me acostumar com a luz forte da sala, olhei pela janela e arregalei meus olhos ao ver que já estava escuro. Procurei desesperadamente por um relógio, cambaleando e tropeçando em tudo o que estava em minha frente.

- Sete e meia, meu deus, sete e meia, eu sou definitivamente a pessoa mais desajeitada do mundo.
Eu tinha que estar no teatro as oito horas. Corri para o meu quarto e tomei um banho de no máximo dez minutos. Me arrumei o mais simples possível, com uma calça jeans, uma regata nude, cardigan azul marinho e uma sapatilha também nude. Peguei a minha bolsa e chamei um taxi. Mal tive tempo para me perder novamente na minha ansiedade.

Cheguei cinco minutos atrasada ao teatro, e sem falar com ninguém corri para fazer a maquiagem, interpretaríamos Romeu e Julieta, e eu seria a Julieta, então deveria estar impecável. As horas corriam e nós atores estávamos todos prontos. O teatro começaria ás nove horas, e ainda faltavam alguns minutos, então eu fiquei conversando e rindo com os outros atores e as maquiadoras.

- (S/N)? um dos agentes chamou !
- Sim? Sou eu !
- Te mandaram um presente. E ele me apareceu com um lindo buquê de rosas vermelhas.

Completamente boquiaberta e ouvindo meus amigos todos com rostos maliciosos e grunhidos tipo  “ HMMMMMMMMMMMM” .  Peguei as rosas ainda chocada, e havia um bilhete no meio delas.

“ Você me deixa cada dia mais orgulhoso, de verdade, eu espero por você no palco. Harry Styles”.

E antes que alguém pudesse fazer alguma pergunta, nos chamaram para iniciar a peça. E apesar do nervosismo tudo ocorreu bem, no meio do teatro pude ver Harry sentado ao lado de mamãe e de Katheryn, ambos sorrindo.  Assim que a peça acabou, eu fui para o camarim pedi que chamassem Katheryn e assim que a vi, contei que eu diria que dormiria na casa dela mas na verdade iria para a casa de Harry. Ela, por sua vez, como uma grande “shipper” minha e do Harry, disse que realmente eu e Harry nos amávamos e que ainda não sabíamos disso. Ela concordou. E assim que todos as pessoas saíram, nós fomos para a parte externa do teatro.

Harry me mandou uma mensagem dizendo que me esperaria em seu carro, assim ninguém nos veria, nem minha mãe, e nem suas fãs que provavelmente estariam ali.

- Senhora Murs, você se importa se a (S/N) dormir em casa hoje? Tenho muita coisa pra contar.
Antes que eu mesma pudesse falar com mamãe, Katheryn já estava falando.

- Não claro que não. Mamãe me olhou me aproximando.  Mas você tem roupas pra ir lá? Ela disse se dirigindo á mim.

- Eu empresto algumas pra ela.

- Tudo bem então. Ela me deu um beijo no rosto. Nos vemos amanhã.

Esperamos ela sair do teatro, eu me despedi dos outros amigos, e fui com Katheryn até um lugar próximo ao carro de Harry, o qual estava com as luzes apagadas. Ela me deixou na esquina, e eu a ofereci uma carona, ela aceitou.

Andamos até o carro, e quando estávamos bem próximo dele, eu peguei a mão de minha amiga, e ela percebeu que eu estava nervosa. Entramos no carro, e eu abracei Harry com um força, sendo atrapalhada pelo freio de mão, mas nem aquilo era capaz de deter meu abraço. Quando nos separamos ele piscou para Katheryn através do espelho, o que me fez crer que a minha estadia na casa de Harry tinha dedo dela no meio.

Ele arrancou o carro dirigindo até a casa dela, que não era muito longe de lá. Estacionou na frente da casa de Ka, e ela se despediu de nós, me mandando uma piscadinha.
 Assim que ela entrou na sua casa, Harry voltou a arrancar o carro, hora ou outra me olhando. O silêncio reinou sobre nós, e eu senti Harry passando sua mão pelas minhas coxas, ainda sem dizer nada. Virei meu rosto para  a janela, na tentativa de esconder meu sorriso de canto ao sentir suas mãos geladas contra a minha pele quente.

Na tentativa de quebrar o silêncio eu disse, ainda sem olha-lo:

- Fiquei feliz de ver que você está se aproximando da minha melhor amiga, é importante pra mim.

- Ela é legal, mas eu fico feliz de ter um tempo só pra você. Você não vai se arrepender dessa vez.

O olhei rapidamente, e ele fez o mesmo, virei meu rosto novamente para a janela, já que aquele sorrisinho malicioso insistiu em aparecer novamente. E sussurrei:

- O que você quer afinal?

- Você.  Sua voz rouca fez uma corrente elétrica percorrer todo o meu corpo, não me pergunte como.

Soltei um risinho, justamente para que ele escutasse.

- Qual é a graça? Ele disse mantendo seus olhos fixos na estrada.

Olhei, ainda com um sorriso largo, olhando para a estrada.

- Você falando assim, parece até que ..

- Que eu gosto de você? Ele me interrompeu. Eu parei de sorrir e o olhei.
- É.
Ele soltou o mesmo sorrisinho irônico, ao qual pertencia a mim.

Chegamos ao seu apartamento.

- Harry não iríamos pra sua casa? Eu perguntei olhando aquele prédio luxuoso.
- Achei que aqui seria melhor.

E sem que eu pudesse responder, ele saiu do carro, eu o acompanhei. Enquanto andávamos pela garagem, ele segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos.
Senti a pele do meu rosto esquentar, provavelmente eu estava corada.
- Olá George. Ele acenou para um senhor da recepção, ele respondeu.
- Olá Senhor Harry. E gentilmente sorriu para mim, e eu retribui.
Enquanto esperávamos o elevador, eu fiquei observando o prédio, muito bonito, cheio de quadores, carpetes, até tapete vermelho tinha. Lustres de diamantes, tudo realmente incrível.
O elevador chegou, e nós entramos, após algumas pessoas saírem. Ficamos em silêncio, um tanto próximos.
- O que nós vamos fazer afinal? Eu disse o olhando, já sem paciência.
- Quer mesmo saber?  Apenas assenti.
Harry apertou o botão do elevador, o qual era o 27. A cobertura. “ Qual é? Harry mora na cobertura? “.
Ele hesitou, e eu o chamei novamente para que ele respondesse minha pergunta. Sem dizer nada e com uma velocidade impressionante ele me colou na parede do elevador, com o rosto muito próximo ao meu. Distância um tanto perigosa. Senti seu perfume forte quase me drogando. Ele passou seus lábios por todo o meu rosto fazendo um caminho até a minha orelha e sussurrou:
- Pra que ficar falando se eu posso te mostrar.
- Harry ..  Senti minha voz trêmula, e falhando. – Você sabe que eu não posso.
- Eu adoro quando você resiste. Ele disse mordendo minha orelha.
Ao sentir a mordida, minha mão rapidamente fincou minhas unhas em seu pescoço, e Harry soltou um gemido abafado. Rapidamente ele colou seus lábios no meu com ferocidade, começamos com movimentos calmos, porem intensos, suas mãos percorreram meu corpo lentamente descendo até o meu quadril apertando-o. Passei minhas mãos por seu cabelo e ouvi o barulho do elevador, um pouco antes de abrir. Mas ainda não havíamos chegado ao vigésimo sétimo andar. Empurrei Harry até o outro lado do elevador, e ele ficou com uma cara sem entender nada. Ele voltou a se aproximar até que a porta se abriu, e uma mulher, um homem e mais dois meninos gêmeos entraram no elevador. Eu soltei um suspiro aliviado, e Harry riu de mim. Incrivelmente os meninos começaram a falar com Harry como se se conhecessem á anos. Harry então me explicou que costuma ficar na piscina com eles  enquanto a mãe e o pai trabalham, além de ter me apresentado todos.
Chegamos ao vigésimo sétimo, enquanto os outros desciam até o a recepção.  Eu suspirei sentindo meu sangue ferver ao ver que Harry abria o apartamento com certe nervosismo e .. pressa? !
Assim que abriu ele me puxou pela cintura com força, novamente  me beijando, senti um calor percorrer todo o meu corpo. Comecei a ficar sem folego, e respirar ruidosamente. Harry sorriu ainda com os lábios encostados no meu. E disse:
- Está pronta pra ficar a noite inteira acordada? Soltando uma risadinha maliciosa.
- Me preparei pra isso desde que te conheci. Falei encarando-o. E aquelas covinhas apareceram. Não, as covinhas não !
Harry voltou a me beijar passando a mão por baixo da minha blusa, todos os meus músculos locais se contraíram. Ele me arrastou por um cômodo qualquer e me pegou no colo, colocando-me por cima de uma superfície gelada. Tateei a superfície até descobrir que era uma mesa. Ele afastou sua boca da minha e tirou sua própria blusa, eu o acompanhei. Ele me puxou para mais perto e percorreu sua boca por todo o meu colo, tateando minhas costas até achar o fecho do meu sutiã. Eu comecei a rir sentindo sua mão. Ele parou com o beijo, e ainda me segurando ele me olhou e perguntou:
- Não tem graça. ! com a voz um tanto mais rouca que o normal.
- A, tem sim.  Ele fez uma cara de desentendido, eu o afastei mas ao mesmo tempo o segurei pelas minhas pernas em volta da sua cintura. Abri meu sutiã devagar o qual o fecho era na parte frontal. Ele fez uma cara de “Ataaaaa” e deu um sorrisinho sem graça. Eu segurei o cos da sua calça e voltei a puxa-lo pra mim o beijando novamente enquanto ele massageava os meus seios. Logo ele desceu seus beijos para o meu seio. Eu puxei o cinto da sua calça e o tirei, abaixando a calça dele. Voltei minhas mãos pelo seu corpo já seminu. E arranhei o seu abdômen. Passei meu pé pelas suas pernas. Vi seu volume se formando, e seus beijos se intensificando, o que mostrava que ele já estava bem excitado. Antes que eu pudesse tomar alguma atitude ele me pegou no colo novamente e me levou até sua cama. 
Ele me jogou em sua cama, sem delicadeza nenhuma. Eu me assustei, porque aquele não era o Harry do qual eu conhecia, mas aqui, entre nós, eu adorei esse novo Harry. Ele novamente ficou sobre mim colocando seu peso confortavelmente gostoso em mim. Enquanto ele distribuía mordidas e chupões em meu pescoço, sem preocupação nenhuma em deixar marcas. Eu tirei sua boxer pegando eu seu membro já pulsante de tanta excitação. Ele soltou um gemido abafado em meu ouvido. Comecei a masturba-lo numa velocidade incrivelmente rápida, e seus gemidos ficava cada vez mais altos. Harry estava com olhos fechados, e procurando minha boca desesperadamente. Nos beijando novamente, senti seu peso mais leve, abri meus olhos e vi que ele se esticou até a gaveta na intenção de pegar um preservativo. Pegou-o e me deu, aproximando do meu ouvido e sussurrando:
- Você sabe o que fazer.
Deitou-se ao meu lado, e eu fiquei sobre ele, joguei o preservativo na cama,  desci meus beijos por todo o seu corpo. Envolvi novamente seu membro em minha mão,  e desci até ele, distribuindo meus beijos pela parte interna da sua coxa, dando uma mordida um tanto forte ali. Harry fechou o rosto com uma expressão que misturava a dor e o prazer. Coloquei seu membro inteiro na minha boca, e Harry se contorceu, comecei a chupa-lo lentamente, logo depois aumentando a velocidade de meus movimentos.
Harry me puxou para cima com um olhar que sinceramente me dava dó. Não, ele já não estava mais aguentando. Voltei a provoca-lo, e em pouco tempo ele chegou ao seu primeiro orgasmo. Satisfeita. Ele disse com a voz falhando, e com os olhos fortemente fechados :
- Isso não vai ficar assim !. Senti, um pouco de fúria em sua voz, e logo minha expressão fechou, e ele abriu um sorriso muito malicioso. Me puxou sem nenhuma delicadeza, e tirou minha calcinha jogando-a longe. Ele abriu minhas pernas e me puxou de encontro a sua boca em minha intimidade, ele começou a distribuir beijos e mordidas pela minha intimidade, e eu gemia e suspirava pesadamente. Enrolei meus dedos eu seus cachos puxando-os e controlando seus movimentos.
Em poucos minutos, cheguei ao orgasmo também.  Harry já não parecia mais aguentar a espera pegou o preservativo, colocou em si mesmo, e me penetrou com força. Tentei fazer algum som com boca, para dar sinal de vida, mas aquele misto de sensações sentidos pela primeira vez. Não, nem em minhas outras experiências com outros caras tinham sido tão boas, e nós nem havíamos começado.
Conforme ele ia investindo, aquela sensação aumentava, ambos gemíamos ficamos naquela por uns vinte minutos, até trocarmos as posições, e ele me deixou por cima. Eu comecei a me movimentar, sempre o encarando-o. Hora em hora ele se contorcia, e mostrava o prazer que sentia. Chegamos novamente ao orgasmo.
Extremamente exaustos, desci de cima dele, e me deitei ao seu lado, ele nos cobriu com um lençol, e me observou dormir aos poucos, senti um beijo em minha testa.
Acordei no dia seguinte, com o celular tocando. Eu estava sozinha naquele lindo e gigante apartamento.
- Bom dia ! Ele disse, e parecia animado.
- Oi. Disse meio seca.
- Está brava?
- Não, só exausta. Ele gargalhou. – Idiota. Resmunguei.
- Ontem foi incrível ! Ele disse, agora com seriedade na voz.
- Não devíamos ter feito aquilo. Eu disse séria.
- Devíamos sim. Não venha me dizer que aquilo foi errado, ontem descobrimos que fomos feito um pro outro, e você sabe perfeitamente disso.  Eu não tinha o que dizer.
- Harry .. , se descobrirem eu vou ser deportada
- Não vão descobrir. Você vai se formar esse ano, e voltar pro seu país, e quando você já estiver livre dessa burocracia de leis ridículas, eu te trago de volta, e nós ficamos juntos, e assumimos pra quem quiser saber. Olha, eu preciso ir estou trabalhando. Te ligo depois.
Desliguei sem dizer nada, aquelas sensações ainda invadiam o meu corpo, e eu tomei um banho lá mesmo, me vesti com as minhas roupas liguei para um taxi e fui pra casa.
Estava totalmente me sentindo culpada por sentir tudo aquilo, e tudo aquilo ser proibido.
Assim que cheguei em casa abri a porta silenciosamente, pensei que mamãe já estivesse dormindo, mas ela estava na cozinha preparando seu café.
Parei na porta da cozinha e a encarei. Ela disse, sem olhar pra mim:
- Eu sei o que você fez. Meu coração se acelerou, e minha respiração fracassou.
- Como?
- Você foi pra casa de Harry não foi? Vi você no carro dele !
- Mãe, eu posso explicar...  . O que? Qual o meu problema?
Mamãe suspirou, um tanto irritada, ou sei lá. E disse: -  Você gosta dele? . Cruzei meus braços.
- Gosto mãe, e sei que isso é errado, mas, ele faz eu me sentir como ninguém consegue.
Mamãe soltou um sorrisinho um tanto nervoso e disse:
- Não é errado se te faz feliz. Arregalei meus olhos e ela continuo. – Lembro-me de quando você chegou aqui, seus posters dele, você sempre o amou, e agora que isso é retribuído não sou eu quem vai tentar estragar a sua felicidade.
Ficamos em silêncio.
- Você dormiu com ele? Ela me olhou séria.
- Se “dormir” pra você significa que eu ...
- É exatamente isso que significa.
- Sim, dormimos juntos. Olhei para baixo.
Ela se virou, e perguntou: - Ele é bom? Soltando uma risadinha maliciosa.
- Mãe !
- Ok, me deixe por fora dos detalhes então. Ela se aproximou e segurou meu rosto. – Não quero que rompa com ele, só não deixa ninguém saber ok? Eu odiaria ver você sendo deportada. E tem outra, você vai ter que contar pra sua mãe biológica ( no caso a brasileira). Eu apenas assenti e fui pro meu quarto pensar um pouco.
Liguei o ar condicionado e me joguei em minha cama, me trancando no quarto. Acabei adormecendo, sonhando com Harry, e com tudo o que poderia acontecer se descobrissem. Meu sono foi interrompido por uma batida na porta.
 - Entre mãe.
- Telefone pra você, é o Harry.
Ela sorriu e me deixou sozinha com Harry.
- Oi? Falei com a voz sonolenta !
- Cade você?
- você não esperava que eu ficasse o dia todo na sua casa não é?
- Eu esperava que você você ficasse na minha casa pra sempre. Ele falou com seriedade. Eu dei um sorrisinho falso. O silêncio reinou sobre nós.
- Harry? Sussurrei, com a voz parecendo um tanto rouca. – Ela sabe !
- Ela quem? Sabe sobre o que? Ele disse parecendo um tanto confuso.
- Minha British mom. Ela me viu com você.
Harry suspirou, temendo algo
- E agora ela quer te separar de mim? Eu já esperava! , ela sabe que transamos? Quando ela souber, se ela quiser te expulsar de casa, me liga pelo amor de deus, e eu te trago pra casa. A gente não vai conseguir esconder isso por muito tempo dela.
- Harry, Harry, calma ok? Ela sabe sim, e ela me deu todo o apoio do mundo. Só disse que se você me fizer sofrer, ou se eu for deportada por sua causa, ela corta seu brinquedinho fora. Harry deu uma gargalhada.
- Se ela soubesse o tamanho do meu brinquedinho ... !
- Harry !
- É brincadeira ou, relaxa, pirralha cuimenta. Mas sinceramente, que bom que ela te apoiou, eu, só espero que ela não me odeie por ter tirado sua virgindade. Gargalhei.
- Acha mesmo que eu era virgem?
Harry ficou em silêncio, provavelmente surpreso.
- Eu sabia que você era boa demais pra ser virgem. Rimos.
- Eu sou boa em tudo o que eu faço percebeu?
- Principalmente em quase me matar de tesão. Gargalhamos novamente, logo depois suspiramos.
- É eu sou. Ambos ficamos em silêncio. – Boa noite Harry.
- Boa noite ( S/N), eu te amo. Sorri.
- Eu te amo.
Desligamos, e logo após fechar os meus olhos, imaginei tudo o que estaria por vir ao lado da Harry, todas aquelas sensações que se repetiriam, inevitavelmente um sorriso se abriu em meu rosto. Eu definitivamente tinha um motivo pra sorrir feito uma idiota dessa vez.




escrito por: J.M