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Imagine com Niall Horan.


feito por: J.M

Niall’s pov.
Nós estávamos rindo de um comentário ridículo que Louis fez a respeito da calça do Harry, quando Paul entrou exasperado e suado, carregando um corpo muito branco e mole nas mãos.
- O que é isso? – perguntou Danielle.
- Rápido, me ajudem. -  Ele gritou.
Fomos os seis atrás de Paul e daquela coisa branca coberta de sangue e de um casaco preto e grosso.
Paul subiu as escadas e entrou no quarto de hospedes(http://www.bedroomdesign.net/wp-content/uploads/2011/10/guest-bedroom-bed-chairs-decor_2019-.jpg), assim que ele despejou o corpo na cama, eu percebi que era uma garota .. seminua.
Seus cabelos longos estavam molhados e colados pelo seu corpo, castanhos e levemente ondulados eles iam até mais ou menos um palmo e meio abaixo do seio dela.
- Quem é ela Paul? – Perguntou Eleanor, enquanto isso eu me aproximei da cama, ela tinha lábios pequenos, mas cheios e vermelhos, talvez por causa da chuva que ela tomou. Já que a dias não parava de chover em Londres.
- Não faço ideia. – Respondeu. – Ela estava jogada na beira da estrada que vem pra cá, mas ela não parece estar bem ..
- Ela tá viva? – Perguntou Louis me olhando. Peguei o pulso da garota, e apesar de fraco, ainda tinha pulsação, ela respirava com dificuldade. Apenas assenti.
- Ela tá muito gelada cara ..- Tirei um pouco dos seus cabelos que estavam grudados no rosto .. ela parecia um anjo quando vista de perto. Seus lábios estavam entreabertos, mas não havia sinal de que ela iria acordar. Seu corpo estava um pouco sujo de lama, ou sei lá o que.
- Ela precisa de um banho quente. – Disse Harry. Nós os encaramos.
- Seu safado. – Louis deu um tapa no ombro dele, que resmungou.
- Ele tá certo. – Murmurou Dani. – Vem, eu e Eleanor podemos fazer isso. – Ela se ajeitou para pegar a menina. – Enquanto isso amor, vá em casa e busque alguma camisola que eu possa colocar nela. – Liam assentiu para Dani.
- E nós fazemos o que? – Perguntei.
- Bem .. eu não sei, mas acho que deviam fazer algo quente, se conseguirmos colocar na boca dela, provavelmente vai pra garganta, então ela não precisa estar acordada para tomar. .
- Mas ela vai engasgar. – Disse Eleanor com uma expressão confusa.
- Temos que tentar! – Assenti, Louis, Zayn , Paul e eu fomos até a cozinha fazer chocolate quente, não só pra ela, mas pra todos nós. Harry havia concordado em ir com Liam.

Em menos de quinze minutos eles voltaram com uma bolsa. Eleanor pegou a roupa e subiu até o quarto para vestir a garota.

Em seguida nós subimos, a garota misteriosa estava deitada de lado com Danielle secando seus cabelos com uma toalha macia.
Tentamos fazer ela tomar, mas nada aconteceu, seus lábios estavam entreabertos, mas não o suficiente. Danielle a cobriu com três cobertores, em seguida concordamos de que era melhor deixa-la sozinha para descansar, e assim que ela acordasse nós perguntaríamos quem ela era.
Descemos e ficamos assistindo tv na sala.
- Não é melhor chamarmos um médico? – Perguntou Zayn. – Sabe se lá quantos dias ela ficou na beira da estrada ..
- Não enquanto não soubermos quem ela é, ou enquanto ela não acorda .. podem pensar que fizemos algum mal a ela.
Todos concordaram em apenas chamarmos um médico quando ela acordasse. As 22:00 em ponto, todos foram pra casa me deixando sozinho com a garota.
Comi o resto da pizza que a galera deixou, tranquei a casa, dei uma última olhada na garota que ainda dormia tranquilamente e depois fui dormir.

Dias depois

Haviam se passado uma semana e uns três dias .. e nada da menina acordar, pelo menos, não enquanto eu estivesse em casa. Toda noite eu passava no quarto dela, a fazia um carinho naqueles cabelos lindos, ou só ficava ali, observando ela dormir tranquila, ou respirar calmamente. Eu desenvolvi um afeto por ela, porque por mais que ela não se mexesse ou falasse, eu sabia que nunca estava sozinho ali.
Eu já tinha me acostumado com a presença dela, era como se ela sempre tivesse morado aqui. Como se ela pertencesse nessa casa.
Hoje, sábado, nós estávamos fazendo um churrasco para comemorar o sucesso do nosso novo cd. Tinha em torno de 50 pessoas no meu jardim: bebendo, comendo, jogando futebol, ou simplesmente se tacando na piscina.

Niall’s pov. Of

Lentamente abri os meus olhos, uma, duas, três vezes até eles se acostumarem com a pequena feixe de luz que adentrava o quarto escuro. Não faço ideia de onde estava, mas era quente e confortável, eu não queria sair. Fechei meus olhos novamente, e me lembrei.

Flashback on

- NÃO, POR FAVOR.
- Ô VADIA, TU QUER ACABAR COMO A TUA AMIGA? APOSTO QUE NÃO, ENTÃO CALE A BOCA. – e mais um soco.
Eu podia sentir as gotas de sangue escorrerem pela minha boca e pelo meu nariz. Estava ardendo, mas eu não podia gritar. Fechei os meus olhos tentando pensar que aquilo era só um sonho, ou algo que acabaria logo.
Dentre os minutos de olhos fechados, fui acertada várias vezes por golpes com os cabos das armas, com pés grandes e mãos fortes.
                                                                *****
- Pra onde estão me levando? – Minha visão estava turva, mas eu podia ver que todos ali estavam com os rostos descobertos e camisas  da Inglaterra.. MALDITOS XENOFÓBICOS.
- Pra qualquer lugar onde você não vai poder contaminar o nosso país, maldita brasileira.
Suspirei, o vidro do carro não me deixava ver muita coisa, mas eu ouvi uma sirene, meu coração – por um momento -  se encheu de esperança, mesmo que o som da sirene estivesse longe. Os ouvi gritando pra acelerar e despistar os policiais.
Aqui vai um erro, eu estava no banco traseiro ao lado da porta do carro. O pino estava pra baixo, o que significava que ela estava trancada. Passei meus olhos por todos dentro do carro .. era um risco, eu não sabia onde eu iria cair, poderia ser atingida pela roda, ou poderia cair na estrada e ser vista pelos policiais.
Aos poucos ergui as minhas mãos amarradas até o pino. Os quatro homens dentro do carro estavam distraídos discutindo entre si.
Reuni toda a coragem que eu nunca tive e destranquei a porta. Em apenas um baque eu puxei a porta e me taquei para fora. Ouvi mais gritos dentro do carro e ouvi um tiro, que felizmente não passou perto de mim. Eles pararam o carro, mas a sirene se aproximava, ouvi um deles murmurar “ ela não vai sobreviver a queda, temos que ir embora”.  E assim eles deram partida no carro.
Eu havia rolado até uma parte escondida pelas enormes arvores, acabei por ver o carro da policia minutos depois, eu tentei gritar, mas assim como minha visão, minha voz também estava fraca. Rastejei de volta até a beira da estrada, estava frio, muito frio, e eu estava apenas de roupa intima. Por conta do frio eu fiquei um pouco escondida entre os arbustos que tinham ali.
Meus olhos queriam se fechar, não comia nada a uns três dias, quando aqueles caras me pegaram.
- Eu não posso fechar os olhos – sussurrei. -  eles podem voltar .. não feche os olhos.- Gemi com a dor aguda em todo o meu corpo. -  se mantenha acordada .. acordad .. -  E enfim apaguei.

Flashback of.

Repito que eu não sabia onde estava, mas eu não me sentia em perigo, pelo contrário, era uma paz que a tempos eu não sentia.
Ouvi um barulho de pessoas rindo e um som alto, aos poucos reuni forças e andei pelo quarto. Havia um espelho em frente a cama, eu não me lembro de reconhecer aquela camisola que não cobria mais do que dois palmos abaixo do meu bumbum, meus cabelos também estavam mais longos (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=87670029&.locale=pt-br)
Eu estava mais branca, e com muita, muita fome.
Percebi que o som era mais alto da grande janela. Puxei a cortina um pouquinho para o lado, de forma que somente o meu rosto ficava a mostra. A minha frente havia um grande campo, muito bonito. E quando eu olhei para baixo, haviam muitas pessoas rindo e se divertindo.
Um em especial me chamou a atenção, não tinha o corpo sarado nem nada, apenas braços um pouco fortes, mas seus olhos .. seus cabelos e principalmente seu sorriso me prenderam a atenção.
E como se eu tivesse o chamado, seu rosto se virou rapidamente para mim, nossos olhares se encontraram e ambos arregalamos os olhos. Rapidamente eu fechei a janela e voltei a deitar na cama.
Meu estomago estava roncando, e de certa forma eu me senti mais segura ali de baixo dos cobertores.
Fechei os meus olhos, e alguns minutos depois eu ouvi a porta ser aberta.
- Você está ficando louco Niall! – ouvi uma voz gostosa dizer. – O quarto está do mesmo jeito que esteve a semana inteira.
Em seguida o senti deitar atrás de mim e me abraçar pela cintura. Senti um beijo carinhoso no meu ombro descoberto e uma respiração quente batendo na minha nuca e orelha.
- O que tá fazendo comigo, menina? – Recebi outro beijo fofo.
As mãos dele apertaram minha cintura, e ele encostou sua testa no meu ombro, respirando pesadamente.
- Isso é loucura Niall, qual o seu problema? – Sussurrou.
O barulho la fora já era bem menor, haviam se passado alguns muitos minutos, mais ou menos uns quarenta, o tal Niall já não havia dito mais nada, mas estava lá, deitado, com os braços presos em minha cintura, me mantendo perto dele e aquecida.
Coloquei minha mão sobre a dele, e acho que nunca senti mãos tão macias assim, senti-o cheirar o meu cabelo. Comecei a me virar lentamente nos braços dele e assim que tinha me virado completamente, percebi que ele dormia, como um anjo.
Seus lábios não tão carnudos e nem tão xoxos estavam entreabertos, seu cabelo loiro estava bagunçado. Era o mesmo garoto da piscina de mais cedo. Niall.
Minhas mãos percorreram parte da sua barriga, braços até chegarem no seu rosto, macio e quente. O acariciei devagar. Sua boca era tão convidativa.. a tempos eu não sentia algo tocar na minha boca, e ele dormia então ... Aos poucos me aproximei mais, coloquei uma perna entre as duas dele, já que ele estava de lado, e encostei nossos lábios. Mas rapidamente descolei, continuei com o carinho por seu rosto. Minha mão acariciou seu queixo, bochechas, cabelos, testa, lábios e voltou a se fixar na bochecha.
Continuei até ver duas íris azuis e curiosas me encarando. Arregalei meus olhos e soltei minhas mãos.
- Oi. – Ele sussurrou, mas eu permaneci calada e assustada. – Não precisa ter medo de mim, meu nome é Niall. – Eu tentava me afastar, mas suas mãos me firmavam. – Eu só quero saber como você está, e quem é você.
- E- eu estou bem, eu acho. – Sussurrei sem deixar de encara-lo. – O que eu faço aqui?
Depois de tudo explicado aos sussurros eu passei a confiar mais em Niall. Eu me lembrava como havia sido sequestrada, e agora sabia como havia ido parar ali. Mas .. sobre a minha vida antes do sequestro? .. não me pergunte.
Meu estomago acabou roncando alto, me fazendo morrer de vergonha. Niall gargalhou, a risada mais gostosa que eu me lembro de ter escutado.
- Acho melhor eu chamar um médico. – Disse ele.
- Não, eu só estou com fome.
- Vamos comer então. – Eu apenas assenti.
Já se passavam das sete quando finalmente comemos, e bem, eu comi muito. Também descobri um pouco mais sobre Niall, me lembrei de algumas coisas sobre mim, como: eu não tenho pais, eu  vim pra cá pra estudar quando ganhei a bolsa, mas nem cheguei a entrar na faculdade pois fui sequestrada. Minha duas únicas amigas morreram no sequestro.
Resumindo: eu não tenho nada.
- O que eu faço agora? -  sussurrei, estávamos sentados no tapete da sala comendo comida japonesa.
- Do que tá falando?
- Eu já me sinto bem .. você não tem mais a obrigação de cuidar de mim, quer dizer, você nunca teve mas ..
- Mas eu quis cuidar de você.
- É mas eu não posso ficar aqui pra sempre – Ri sem graça e me levantei um pouco sem jeito. – Posso ficar com a roupa e o casaco? Prometo que devolvo quando conseguir .. hã .. chegar em casa.
- O que? – Ele levantou indignado. – Pra onde você ta indo? Hey, (S/N).
- Pra onde fica a cidade? – Perguntei
- (S/N) PARA!  -  gritou me chamando a atenção, fiquei estática o observando. – O que você acha que está fazendo?
- Estou indo pra casa  .. se eu tiver uma. – Olhei para o lado, disfarçando.
- Como você sabe onde é a sua casa?
- Eu não sei. -  ri. -  mas, algum lugar eu devo ter.
- Eu sei mas .. você .. espera. Se você ficar por mais uma noite eu te ajudo a achar tudo amanhã .. – Suspirou cansado. – Mas fica .. nem que seja só por mais essa noite.
- Eu já abusei demais da sua bondade Niall ...
- Talvez eu goste disso!
- Olha, as coisas estão confusas pra mim então ..
- Mais um motivo pra ficar! -  suspirou. – você pode ficar por mais um , dois ou três ... meses, eu não me importo, só não me deixei sozinho na imensidão dessa casa, não agora que eu posso ouvir a sua voz.
- Você é louco. – Comentei rindo.
- Totalmente. – Me abraçou apertado, e eu ri, mas retribui.
- E carente também. – comentei rindo, e o ouvi fazer o mesmo.
- E você é uma boa garota, e não vai me deixar sozinho.
- É, talvez eu possa fazer essa bondade com você, pelo menos até as coisas se acertarem na minha cabeça. – O apertei. – E obrigada. – Sussurrei.
- Considere isso um ato de heroísmo. – riu.
- Acredite .. eu considero.
- Então faça um por mim, e não me deixe.
- Calma Niall .. -  o apertei sem entender o porque de toda aquele .. medo de ficar sozinho. – Eu vou ficar.
- Prometa.

- Prometo.



* Talvez tenha continuação, TALVEZ.

9 comentários

  1. OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
    DEUS
    FAÇA ESSA MENINA CONTINUA
    POOOOR FAVOR CONTINUA LOGO POR FAVOR POR FAVOR!

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  2. Sou uma recente leitora, mas ja li os imagines todos.
    Faz continuacao desse por favor, eu te imploro.
    Adoro a forma como escreves é apaixonante.
    Continua esse por favor.

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  3. AMEIIIIII, tambem tenho um blog de imaginesss, e fics... Por favor olhem E COMENTEM... Obrigada.... http://imaginedoliampayne.blogspot.com.br/

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  4. POR FAVORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR EU TE PEÇO POR TUDO QUE É MAIS SAGRADOOOO CONNNNNNNNNNTTTTTTTTTIUNNNNNUUUUUAAA

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  5. Por favor curtam directioners https://www.facebook.com/pages/Mix-of-Artists/214699715320707?fref=ts

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  6. por favor continuaaa ...estou amando!

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  7. perfeito continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa por favorrrrrrrrrrrrrrrrrrrr


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