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Imagine Zayn Nerd parte 2







Minhas unhas já não mais existiam, meus olhos imploravam pra que eu deixasse as lágrimas guardadas escapassem. Eu mesma não acreditava que ia fazer aquilo, e por alguns minutos eu pensei em desistir, em desviar o assunto da conversa pra qualquer coisa fútil.
Mas no instante em que eu vi Zayn descendo do carro meu coração parou, e minha mente trabalhou me forçando a aceitar que eu definitivamente precisava fazer aquilo, não havia outra saída.
- Oi gorda. – Ele falou sorridente selando nossos lábios. Fazia 6 meses que estávamos juntos, e aquilo parecia tão pouco, pois todo o tempo que eu passava com ele, sempre aprendia um pouco mais sobre sua vida.
- Oi feio. – Respondi enquanto dava espaço pra ele se sentar. Estávamos sentados na pequena escada que tinha em frente á varanda da minha casa.
- Porque a pressa em falar comigo? Sentiu saudade? – Falou rindo, passando seu braço pelo meu ombro, logo eu me aconcheguei no seu peito.
- Na verdade sim, mas eu quero falar sobre uma coisa séria. – Me desencostei e comecei a mexer novamente nas minhas unhas. Ele se endireitou vendo que não havia brincadeira ali.
- Pode falar.
- Eu não sei se você sabe, mas há um tempo minha mãe namora o Marco... E bem, estamos nos formando.
- Seja direta (seu apelido).
- O Marco é Italiano,  ele quer nos levar pra lá.
- O que? – Zayn quase gritou. – Gorda, ele não pode fazer isso, como assim?! Vocês tem uma vida aqui, não podem simplesmente deixar tudo isso pra trás. – Suspirei, sentindo meus olhos queimarem.
- Não é o que parece, eu vou estudar gastronomia lá, minha mãe vai trabalhar na corretora dele, e aos poucos a nossa vida vai se ajeitar. Eles tem planos de se casarem.
- Mas (S/A)...
- Não tem o que fazer Zayn. – Comecei desanimada. – Eu tentei de tudo, eu quase me ajoelhei...- senti as lágrimas saírem dos meus olhos. -  mas depois do estrago que o meu pai fez na vida da minha mãe eu acho que não tenho o direito de estragar isso de novo.
- Quando você vai? – Mais lágrimas rolaram.
- No fim de semana. – Falei baixo.
-  O QUE? – Zayn gritou novamente, furioso, nervoso, triste... não sei, mas feliz ele não estava. – e você só me diz isso agora?
- Eu queria te poupar... eu queria nos poupar, eu não queria passar os nossos últimos dias pensando nisso, queria que aproveitássemos.
- Nossos últimos dias, como assim?
- Pensei que já tivesse percebido...
Ele passou as mãos pelos cabelos, ficou de costas para mim, respirando fundo umas dez vezes. Tudo o que eu fiz foi deixar meu rosto cair sobre as minhas mãos e chorar baixo.
Senti Zayn me abraçar com força, após se sentar ao meu lado.
- Me diz... me diz que quer que eu fique. – Sussurrei o abraçando de volta.
- É obvio que eu quero que você fique. – Sua voz estava trêmula. – Você foi a primeira garota que eu pude chamar de “ minha” e agora você tá escapando, mas infelizmente eu não posso fazer nada. – O olhei sem entender. – Gastronomia na Itália é muito foda, é o seu sonho (S/A) e eu não vou ser eu quem vai destruir ele.- Completou acariciando meu cabelo.
-É melhor ficarmos sem nos ver. – Fechei meus olhos usando toda a minha coragem pra falar aquilo, ver as lágrimas de Zayn me faria voltar atrás de tudo. Eu estava deixando o meu nerd.
- Porque? – Murmurou em um fio de voz.
- Eu preciso me acostumar a ficar sem você, e o mesmo contigo. – Ele assentiu.
-Posso pelo menos ir ao aeroporto com você?
- É melhor não Zayn, por favor. Não vamos complicar as coisas. – O agarrei pelo pescoço sentindo-o fazer o mesmo com a minha cintura.
- Me beija? – Ele pediu baixo.
Sem nada dizer eu colei meus lábios nos dele, puxando seus fios da nuca. Ter essa conversa, tomar essa atitude parecia tão errado, tudo tão incerto. Eu tinha certeza que havia nascido pra ser dele e ele meu.
Sua língua explorou toda a minha boca, era como se quiséssemos fazer com que aquele gosto ficasse na nossa mente, na nossa boca. Me separei antes que não tivesse mais coragem pra fazer isso, porém dei vários selinhos nele, que foram muito bem correspondidos.
- Adeus Zayn. – Murmurei dando um  selinho. – Eu te amo pra caralho, seu gordo feio e nerd. – Mais um beijo.
- Não fala “adeus”, nós vamos nos ver (S/N), escreve o que eu to falando. – Mais um beijo.
- É melhor você ir pra casa. – Eu disse sentindo mais lágrimas. Ele apenas assentiu, me dando um ultimo beijo seguido por um último “ eu te amo”.


4 meses depois.

Don’t ever you say I just walked away, I will Always want you.
( nunca diga que eu apenas fui embora, eu vou sempre querer você)

Muito tempo se passou, pelo menos na minha concepção. Dois meses depois de eu ter ido para a Itália o facebook se lotou de fotos do baile de formatura. E dentre elas, um foto me chamou atenção: Zayn e aquela nerd que me odiava se beijando.
No começo aquilo acabou comigo: ele a beijando, chamando-a pelos nomes que costumava me chamar. Na verdade ainda acaba, e honestamente eu penso que devo fazer o mesmo que ele: seguir em frente.
Zayn me esqueceu, por mais que me doía admitir isso, e a culpa era toda minha por ter permitido que isso acontecesse.
Ver que agora ele era mais popular, que antigos “ amigos “ meus diziam que ele e ela formavam um casal épico me fez perceber que eu não havia sido esquecida só pelo meu nerd.

3 anos depois.
I can’t live a lie running for my life.
( Eu não posso viver uma mentira, fugindo pela minha vida)

Minha vida estava corrida, aliás, que vida?! Eu me trancafiava na cozinha e não me permitia pensar sobre o mundo lá fora. Com o dinheiro que eu ganhei, mais com a pensão do meu pai e o que eu já tinha em banco eu consegui finalmente montar o restaurante dos meus sonhos.
Depois que me formei, tive que virar muita madrugada lavando chão de cozinha, só para hoje estar aqui então valorizo cada prato do meu restaurante.
- (S/N) temos uma reserva para amanhã, parece que uma nova banda vai trazer sua equipe para almoçar aqui, o chefe de segurança deles pediu para que fechássemos o restaurante. Claro que eles vão pagar por isso, mas fica as suas ordens dizer se quer que fechemos o restaurante ou não.
- Por mim tudo bem, ainda poderemos abrir para o jantar, certo? – A minha server confirmou com o rosto e em seguida  saiu.
Banda... há  quanto tempo eu não descobria algo novo? Uma banda nova, uma música nova? Suspirei  e deixei o pano de prato no balcão, os restaurante estava prestes a fechar mas eu não tinha a mínima vontade de sair de lá.

Não queria sair e perceber que eu me perdi, que eu me deixei levar pelos meus sonhos e esqueci de ser eu mesma; me esqueci de viver. 



Nota: Eu sei que eu demorei pra caramba, e eu nem sei se ficou bom, perdão pela demora mas a criatividade pro nosso nerdzinho estava foda. Bom, ai está a continuação, não me matem, ainda tem muita coisa pra acontecer nessa história!

Imagine Liam Payne - Insane







You like your girls insane...

A regra era: somos você e eu quando estivermos apenas você e eu, pro resto do mudo não seremos ninguém. Isso na prática significa: nós comemos quando estivermos sozinhos, na faculdade nem nos olhamos.
Lá estava ele, encostado no seu mustang com a sua garota entre as suas pernas, Liam era o tipo de cara que os caras queriam ser. Rico, bonito, com todas as meninas da faculdade aos seus pés. Mas longe disso, ele era um cara desprezível, usava e abusava das garotas que faziam qualquer coisa por ele.  Liam era frio, não tinha um pingo de sentimento dentro dele, às vezes, eu chegava a desconfiar que ele tivesse uma alma.
Esclarecendo eu já me atraquei com eles várias vezes, mas não gosto de ser classificada como mais uma das suas vadias. Eu não era. Ele sempre vinha atrás de mim, mas não pense que ele estava apaixonado ou blá blá blá, na verdade, a coisa era carnal. Também não pense que eu fazia o tipo difícil, apesar de ser a única pela qual ele procurava eu era uma grande tola por sempre ceder fácil demais.
Eu estudava história em Oxford, e ele cursava qualquer coisa que não era do meu interesse, nunca fizemos nada além de olhares significativos dentro da faculdade, mas quando saíamos dela, ah quando saíamos...
Liam e eu nunca passamos das mãos bobas, dos beijos selvagens e das insinuações –descaradas- de sexo. O que me faz questionar, o porquê de ele nunca ter tentando passar disso, e tentar fazer o sexo, propriamente dito.
Acontece que ele já fodeu com a minha vida várias vezes: já me humilhou na frente dos seus amigos, fodeu com o meu nome pro coordenador do meu curso na faculdade, e particularmente, me humilhava sempre que podia quando estávamos sozinhos. Uma de suas principais características – que eu fiquei sabendo - era: Ele manda. Não faça não peça nada do que ele não insinuar. Liam gosta de saber que tem o poder, gosta de garotas submissas. E pelo que eu ouvi dizer nunca, garota alguma ficou por cima, era sempre ele.
Quando começamos com as nossas travessuras eu tinha esperança de mudar ele, de fazer com que um pingo de humanidade habitasse aquele corpo, mas com o tempo eu percebi que seria impossível e por isso eu desisti. Simples assim, não atendi suas ligações, não correspondi seus olhares, nem as suas mensagens. Eu simplesmente decidi que teria um pingo de amor próprio e não iria mais me humilhar por causa dele.
Hoje faz exatas duas semanas que ele não consegue nada comigo, e admito eu sentia um pingo de falta dele. Dos seus braços, apesar de nunca terem me abraçado ternamente e dos seus olhos que não continham brilho nenhum.
Após todas as minhas matérias, que vale ressaltar: eram muitas. Eu estava finalmente voltando para o meu dormitório. Eu só precisava atravessar o campus e chegar aos prédios.
Eu não dividia apartamento com ninguém, também pudera. Era uma sala + sala de jantar, um banheiro uma cozinha pequeniníssima e um quarto.
Almocei sozinha esperando pelo momento em que eu poderia dormir a tarde toda, era sexta e nesse fim de semana muitos dos meus vizinhos combinaram de ir até uma praia em Southsea, mas eu decidi ficar em casa e tirar um tempo para mim mesma.
Após o meu almoço, eu lavei a pouca louça que tinha, tirei algumas roupas do meu sofá-cama. Permiti-me bocejar já começando a planejar os meus sonhos enquanto abaixava a alça da minha blusa, na sala mesmo. Segundos depois, minha blusa e calça já se encontravam em qualquer canto da sala, seguido por meu sutiã.
Após uma boa ducha quente, eu me enrolei na toalha e segui até o meu quarto. E qual não foi a minha surpresa ao ver aquelas costas musculosas que eu já estava acostumada a acariciar. Liam estava ali e ele sabia que eu também estava, pois no segundo seguinte de entrar no quarto eu ouvi seu típico risinho irônico.
- Que porra você tá fazendo aqui, e como entrou?! – esbravejei tentando inutilmente colocar em prática aquela regrinha de contar até 10.
- Você nunca me trouxe aqui... – Ele segurava um porta retrato nas mãos, em que continha uma foto minha e do meu labrador Sam (que só continha esse nome devido ao meu amor por Senhor dos Anéis) – Não sabia que você tinha um labrador..
- Tem muita coisa que você nunca se interessou em saber sobre mim. – Coloquei minhas mãos sobre o nó da toalha, deixando-o mais firme. – Você não me respondeu... Como entrou aqui?
- Deixar a chave no vaso de flor não é uma decisão muito inteligente
- A chave era pra quando Candice resolvesse vir até aqui.
- Mas a Candice não veio...
- VOCÊ PODE POR FAVOR VIRAR E OLHAR PRA MIM ENQUANTO FALA COMIGO?- Aumentei dois tons na minha voz.
Ele se virou, e seu sorriso sacana estava lá.
- Quero que você vá embora agora. – Eu disse, vendo-o largar o porta retrato em cima da cama e se aproximar.
- Tá me evitando (S/N)? – Arqueou uma sobrancelha.
- Acredito que você seja bastante inteligente pra saber que eu estou.
- Sabe... Eu não gostei quando vi que você não atendia mais as minhas ligações.
- Acabou Liam, o seu joguinho idiota comigo acabou. Eu não vou mais me humilhar.
- Sabe... – Ele ficou bem próximo segurando minha cintura de um lado, e inalando o perfume dos meus cabelos molhados. – Você fica muito sexy só de toalha, você deveria me deixar te ver assim mais vezes. – Ele sussurrou apertando levemente a minha cintura.
- L-Liam, eu pedi pra você ir embora... – Tentei me manter firme, apesar de já estar com a boca entreaberta e os olhos fechados.
- Por quê? Tanto eu quanto você sabemos que você não quer realmente que eu vá. – Disse distribuindo beijinho pelo meu ombro nu. Suas mãos afastaram o meu cabelo com delicadeza e seus beijos foram para a minha clavícula e pescoço.
- Por favor. – Pedi em um fio de voz. Meu peito subia e descia fortemente, e suas mãos forçavam a minha cintura, seus beijos viraram mordidinhas pelo meu queixo.
- Qual é (Seu apelido), para de tentar negar, vamos fazer o que nós queríamos.
- Eu não quero nada. – Falei firme, apavorada com a ideia de transar com ele.
- Não quer porque acha que eu não sou o cara perfeito... - Mordeu meu lóbulo. – pra sua primeira vez, não é (Seu apelido)?
- O-o que? – Me afastei o suficiente pra olhar ele nos olhos. Como o filho da puta sabia?
- Eu posso ser muito melhor do que você pensa você só precisa me deixar mostrar isso.
- Você já teve oportunidades antes.
- Mas você não estava pronta. – Ele disse agora sério, me encarando nos olhos, e pela primeira vez eu vi um reflexo de algum sentimento nos seus olhos. – Eu não fiz por você, então tecnicamente você tem que me agradecer!
- Do que tá falando?
- Tô falando das suas investidas. – Voltou a beijar minha bochecha, mandíbula, queixo... – Você colocava a mão dentro da minha camisa, e eu ficava louca pra te jogar em qualquer canto e rasgar suas roupas, mas eu não fiz porque sabia que você não queria que fosse assim.
- E desde quando você se importa com alguma coisa que não seja com você mesmo?
- Desde quando o assunto é você. – E sem mais prolongar nosso diálogo ele colou seus lábios carnudos nos meus, de primeira só nesse carinho. Sua mão, acostumadas em, nesse momento, ir para no meu quadril, na verdade foram para o meu rosto.
Ele mordeu o meu lábio como incentivo para que eu tomasse a atitude do beijo, e eu o fiz assim que ele soltou meu lábio. Não nos tocávamos com pressa, a mão dele segurava os meus cabelos, direcionando os meus movimentos, e as minhas não se decidiam em apertar os seus braços, ombros ou peitoral.
Minha mente gritava o quão errado era aquilo, entretanto, havia uma parte que questionava o porquê da preocupação comigo, e com a minha primeira vez.
Ele me empurrou aos poucos em direção á minha cama, até que eu me sentasse. Liam se ajoelhou na minha frente, juntei as minhas mãos e comecei a brincar com os meus dedos sem olhar pra ele, eu sabia que ele queria dizer alguma coisa, e eu sabia que ia acontecer mas eu estava constrangida demais pra fazer qualquer coisa.
Ele colocou meus cabelos pra trás, abriu minhas pernas com uma delicadeza muito estranha, se considerarmos quem estava comigo... Ele se ajeitou entre as minhas pernas, e seus lábios novamente trilharam beijos pelo meu colo, mordidinhas e chupadas faziam parte do carinho.
Eu sentia minha pele totalmente arrepiada, e sabia que ele estava tentando me provocar, ele subiu os beijos para a parte do meu pescoço próxima a minha orelha, e eu o ouvi arfar ali. Naquele momento, percebi que não precisávamos de palavras, e que eu queria sim, que aquele momento fosse vivido com ele.
Por vontade própria eu o aconcheguei melhor entre minhas pernas vendo-o soltar um risinho, minhas mãos foram para sua cintura, em seguida entraram na sua camisa a puxando-a pra cima enquanto eu fazia carinho na sua pele descoberta. Liam rapidamente tirou a própria camisa, e voltou a me beijar. Agora já não tão mais calmo como antes.
Minhas mãos estavam em seu ombro, apertando, fazendo carinho enquanto a dele brincava com o nó da minha toalha, meu coração acelerou quando, com força e pressa, ele desfez o nó e minha toalha fez menção de cair. Meu primeiro reflexo foi segurar a toalha em seu devido lugar, sem deixa-la mostrar nenhuma parte de mim.
Liam parou seus carinhos e me olhou com uma careta engraçada, e eu diria até: fofa. Ele mexeu sua cabeça de um lado pro outro em sinal universal de negação e riu depois. Suas mãos pegaram as minhas e ele depositou um beijo em cada mão, enquanto minha toalha caia descobrindo meus seios.
Passei meus braços pelos meus seios, envergonhada, mas ao mesmo queria disfarçar e não mostrar isso á Liam, então meus braços escondiam parcialmente o meu seio.
- Não se esconda de mim... – Ele sussurrou rouco.
Novamente sua mão tirou meu braço do local, e ele afastou seu rosto um pouco para me analisar, tremi ao sentir o olhar dele me queimando.
Seus olhos se voltaram ao meu, e sua voz autoritária preferiu “ vá para o meio da cama”  e eu obedeci, mesmo rezando por dentro pra que o Liam pseudo fofo que eu havia acabado de conhecer não tivesse ido embora.
Ele mesmo abriu sua calça deixando aparente sua boxer preta, tentei ao máximo não olhar para o local, mas ao olhar, percebi que não havia volume algum, ou seja: Liam ainda não estava excitado.
Frustrada eu comecei a pensar em maneiras de fazê-lo se sentir como eu me sentia.
- Se ajoelha. – O olhei e ele manteve a mesma posição de machão, mas acabei por me divertir lembrando-me dos comentários que eu ouvi a seu respeito. Comigo iria ser diferente, Liam não iria mandar, mas agora não era a hora ainda.
Fiz o que ele pediu, e em seguida, me deitei de quatro ficando de frente para a ereção dele, aos poucos ele se aproximou, e seu olhar dizia o que ele queria que eu fizesse, e mesmo com as mãos tremendo eu o fiz, aos poucos abaixei sua boxer deixando aparente seu membro.
No primeiro instante eu arregalei os olhos, não disfarçando a minha surpresa, não que eu entendesse dessas coisas, mas Liam era enorme! E quando eu digo enorme, era enorme com todas as letras e “E” maiúsculo.
Ele riu ao ver a minha reação e sussurrou: - Seja corajosa (S/A)
Mordi o meu lábio e aproximei a minha boca do seu membro, passando primeiro a língua por ele diversas vezes, me ajeitei melhor na cama, ficando deitada e apenas apoiada nos meus braços, posição que me dava visão do rosto de Liam, ele fechou os olhos e mordeu os lábios, ato que me incentivou a continuar. Continuei a lambê-lo como uma gata, até o momento em que criei coragem para entornar meus lábios na sua glande, ouvindo Liam soltar um gemido rouco. Segurei na sua base, chupando e masturbando a parte que não cabia na minha boca.
Admito que sempre pensei em sexo oral como algo extremamente nojento, mas na verdade não era tão ruim, posso dizer que era prazeroso para ambos. Forcei um pouco a minha boca, colocando mais do que apenas sua glande dentro dela.
Minha mão desceu até os seus testículos, e admito que achei nojento, mas os estimulei mesmo assim. A essa altura Liam já tinha a expressão contorcida, o que me deixava extremamente excitada.
- Suga... Suga um pouco sua bochecha. – Ele disse com a voz rouca me olhando, fiz o que ele pediu e o ouvi gemer mais alto, na hora entendi: sugando a bochecha eu o apertava, o que dava mais prazer. – Agora tenta relaxar um pouco mais a garganta. – Ele disse segurando o meu cabelo, voltei a deixar só a glande na minha boca e fiz o que ele pediu, vendo-o empurrar minha cabeça em direção a base do seu membro. Tentativa totalmente inútil, pois como já citado antes ele não coube. Mesmo assim, Liam gemeu alto.
Me empurrou com delicadeza em direção à cama enquanto se masturbava. Abriu minhas pernas com as mãos e se colocou entre elas, eu sabia que ele iria retribuir, mas a minha vergonha era demais, então eu contrai minha intimidade e minhas coxas.
- Qual é – Ele sussurrou voltando para o meu rosto e selando nossos lábios. – Eu só quero te fazer um carinho. Voltou a me beijar, e em meio ao beijo conseguiu abrir as minhas coxas.
Seus beijos molhadas desceram em direção aos meus seios, contornado o meu mamilo com a língua, e com duas mordidinhas nele ele deixou sua atenção se voltar para a minha barriga. Beijou toda a área em volta do meu umbigo e desceu á minha virilha.
Eu fechei os olhos pronta para apenas apreciar a sensação, então senti sua língua quente passar no meu clitóris, assim como eu fiz com ele, primeiro lambidas, depois beijos e ai sim as merecidas chupadas.
Minha intimidade já estava vergonhosamente molhada, e eu já não controlava meus suspiros e gemidos baixos.
Liam, sabendo que eu não iria aguentar muito tempo tirou sua língua do lugar e pegou um preservativo na gaveta. Após se proteger, ele deitou em cima de mim e olhou nos meus olhos, sorrindo, como quem pedia permissão, senti sua glande roçar na minha entrada, e quando ele estava prestes a me penetrar eu o impedi.
-Para. – Falei alto, e ele me olhou confuso. – Só vai rolar se eu ficar por cima. – Disse com convicção, sem disposição para negar isso. Ele me olhou frustrado e irritado. Naquele momento eu sabia que Liam precisava de mim. Mas ele, orgulhoso assim como eu, não cedeu.
Tentou me convencer beijando meus lábios, queixo, bochecha, seios.
- Liam, não vai rolar. Ou eu fico por cima, ou então nada. – Ele suspirou irritado.
- Qual a diferença? – Perguntou
- Eu quero controlar, eu sei até onde eu aguento e eu quero controlar isso! – eu respondi, e não era totalmente mentira, devido ao tamanho de Liam. Ele suspirou alto e se levantou, o filho da puta não ia ceder. Sentei-me com as costas no encosto da cama. E o observei.
- Você não vai desistir, não é? – Perguntou, e eu neguei.
Liam iria embora, e a possibilidade disso acontecer me apavorou, ele andou por cada canto do quarto, e no fundo eu me divertia vendo-o com sua batalha interna, o pobre coitado já estava sendo torturado demais, por isso eu o chamei:
- Liam. – chamei manhosa enquanto ficava de joelhos na cama e esticava meus braços pra ele, ele me olhou. – Vem cá, vem?
Relutante ele se aproximou e me abraçou, encostando seu rosto no meu pescoço, inalando todo o cheiro que ali tinha. Em seguida nos beijamos calmamente, e sem que eu o forçasse, ele se deitou de forma a me deixar entender de que ele havia cedido.
Deitei parcialmente por cima dele e sussurrei contra os seus lábios:
- Podemos fazer do seu jeito, se quiser. – Ele apenas negou com o rosto e murmurou um “eu quero assim”
Assenti e me sentei no seu quadril. Levantei-me, me preparando para colocar seu membro dentro de mim. Não iria caber, ele era visivelmente grande. Rocei sua glande pela minha entrada e a penetrei lentamente, sentindo um incomodo. Forcei mais um pouco começando a sentir dor. Assim que coloquei o suficiente para ter o hímen rompido a dor triplicou sua intensidade e eu soltei um resmungo, e voltei a estaca zero: só sua glande.
Liam parecia insatisfeito, e eu temi que ele me puxasse para baixo e me fizesse sentir aquilo de uma vez só, mas para a minha surpresa tudo o que ele perguntou foi:
- Tudo bem?
- Desculpa. – sussurrei envergonhada.
- Vem cá. – Ele sussurrou e se sentou, de forma que nossos peitorais se roçassem e nós ficássemos muitos próximos. Ele segurou seu membro e direcionou na minha entrada, novamente, nossas testas ficaram coladas e os olhos deles não desviavam dos meus, aos poucos ele foi me penetrando e apesar de a dor ainda ser imensa, eu consegui sentar inteiramente no seu membro. Ele ficou parado, só me abraçou de novo. Eu poderia me acostumar com a ideia de ter ele me abraçando o tempo todo.
Nossos corpos continham uma leve camada de suor que deixava tudo ainda mais gostoso. Aos poucos senti confiança para me movimentar, com a ajuda dele, é claro.
Entramos em um consenso: nem muito rápido, nem muito lento. Os gemidos escapavam pelos nossos lábios que se roçavam, eu não conseguia tirar meus braços do seu pescoço, e ele também não parecia disposto a deixar de me abraçar.
Nossos movimentos se intensificaram, e nossas expressões de prazer também. Não que eu já tivesse me acostumado ao seu tamanho, mas agora parecia mais gostoso, confortável.
- Liam. – Gemi timidamente vendo-o estremecer nos meus braços, ele também gemeu meu nome, sussurrando, tão envergonhado quanto eu. Para a minha surpresa.
Ele me encheu de selinhos enquanto eu já começava a sentir uma formigação anormal no meu ventre. Ele sorria ao ver meu estado, minha expressão de prazer, e eu sorria ao ver seu sorriso.
Ele gemeu meu nome mais algumas vezes, o que me incentivava ainda mais. Trocamos de posição, ele me colocou na sua frente enquanto deitávamos de lado. Minha perna que estava em cima se voltou para trás ( e eu agradeci pelas aulas de ioga que minha mãe me obrigava a fazer quando mais nova) enquanto ele me penetrava daquela forma – que dava a ele mais espaço para se movimentar-. Uma de suas mãos estava por baixo da minha cintura, e a outra no meu seio.
- Você é tão apertada. – Ele sussurrou no meu ouvido.
Encostei meu rosto no travesseiro e fiquei com a cabeça de frente pra ele, olhávamos nos olhos, e eu já não podia mais segurar, fechei meus olhos com força e deixei que a sensação relaxante tomasse conta do meu corpo. Senti o gozo saindo de mim, em seguia os movimentos de Liam ficaram mais altos, e eu que já estava sensibilizada quase gritei. Liam gozou no segundo seguinte, mas não parou. Eu masturbei meu próprio clitóris, não queríamos um novo orgasmo, só precisávamos um do outro por mais um pouquinho. Parei de me masturbar ao mesmo em que os movimentos dele pararam.
Liam caiu em cima de mim, exausto, com seu peso delicioso sobre o meu corpo. Eu acariciei sua nuca, sentindo-o me abraçar e inspirar o cheiro do meu pescoço. Meus olhos estavam pesados,
- Como você tá? – Ele perguntou, e eu ri.
- Bem, e você?
- Melhor impossível. – Rimos. E ele selou nossos lábios.
Ele se deitou atrás de mim, ficamos de conchinha.
- Dorme (Seu apelido), dorme. – Ele disse carinhoso, cheirando minha nuca e dando beijos pelo meu ombro.
- Quem é você e o que fez com o Liam?
 - Eu disse que podia ser melhor. – Me virei para olha-lo. – Me deixa ser melhor pra você?
O encarei confusa, ele não queria mais ficar naquele pegação, é sério isso?!
- Você sabe que eu não vou dispensar isso. – Comecei. – Mas conversamos sobre isso depois. – Ele riu e beijou meu nariz, em seguida em me virei para minha posição inicial, sentido-o me abraçar pela cintura.

- Boa noite, linda.